O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 10, que o presidente Joe Biden se reunirá com o líder chinês Xi Jinping na próxima segunda-feira, 14. Este será seu primeiro encontro pessoal entre os chefes de Estado desde que o americano assumiu o cargo.
De acordo com um comunicado da secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, uma série de questões regionais e globais serão discutidas durante a reunião.
“Os líderes discutirão os esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação entre os Estados Unidos e a China, gerenciar a concorrência com responsabilidade e trabalhar juntos onde nossos interesses se alinham, especialmente nos desafios transnacionais que afetam a comunidade internacional”, afirmou.
A expectativa é que a conversa entre Biden e Xi reestabeleça um relacionamento funcional entre as potências que permita uma cooperação produtiva em áreas como clima e as ameaças nucleares da Coreia do Norte.
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Os líderes falaram por telefone cinco vezes desde que o presidente chegou à Casa Branca. Os dois fizeram muitas viagens juntos, tanto na China quanto nos Estados Unidos, quando ambos eram vice-presidentes de seus respectivos países, mas o relacionamento azedou nos últimos meses, depois que Pequim reagiu com fúria à visita da presidente da Câmara estadunidense, Nancy Pelosi, à Taiwan.
A maioria dos canais oficiais de comunicação entre Biden e Xi foi cortada após o apoio de Washington à autonomia da ilha, que a China reivindica como seu território.
No mês passado, Biden prometeu, pela segunda vez, usar a força militar dos Estados Unidos para defender a ilha de uma invasão chinesa.
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Autoridades americanas se recusaram a especular sobre como a situação política dos dois líderes pode afetar a dinâmica de sua reunião. Em vez disso, eles definiram as áreas que esperavam estar na mesa.
Funcionários da Casa Branca estimam que Biden levantará preocupações com os direitos humanos, como as denúncias de genocídio cometido contra a população minoritária muçulmana na província ocidental de Xinjiang, no noroeste chinês.
A guerra da Rússia na Ucrânia e as recentes provocações da Coreia do Norte sobre uso de armas nucleares também deve ser pauta do encontro. Os Estados Unidos esperam que a China afirme sua influência para evitar novos conflitos nestas áreas.
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Fonte: Veja