O setor público consolidado — composto de Estados, União e municípios — registrou um déficit primário de R$ 47,6 bilhões em 2024, o que corresponde a 0,4% do . No ano anterior, o déficit totalizou R$ 249,1 bilhões.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 31, no relatório de estatísticas fiscais do . O resultado primário reflete a diferença entre as receitas e as despesas do governo, exceto o pagamento dos juros da dívida.
Os resultados acumulados no ano são os seguintes:
- Governo central: déficit de R$ 45,4 bilhões;
- Estatais: déficit de R$ 8,1 bilhões;
- Governos regionais (Estados e municípios): superávit de R$ 5,9 bilhões.
Em dezembro, o setor público apresentou um superávit primário de R$ 15,7 bilhões, em contraste com o déficit de R$ 129,6 bilhões registrado no mesmo mês de 2023, quando houve o impacto do pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios, segundo o BC.
Tanto o governo central quanto as empresas estatais registraram superávits, de R$ 26,7 bilhões e R$ 1 bilhão, respectivamente. Já os governos regionais apresentaram um déficit de R$ 12 bilhões no mês.
O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais, registrou déficit de R$ 998 bilhões em 2024 — equivalente a 8,45% do PIB —, comparado a um déficit de R$ 967,4 bilhões (8,84% do PIB) no ano anterior.
Em dezembro, o déficit nominal foi de R$ 80,4 bilhões, ante R$ 193,4 bilhões em dezembro de 2023.
Em 2024, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 47,6 bilhões (0,40% do PIB), ante déficit de R$ 249,1 bilhões (2,28% do PIB) em 2023.
Confira nas estatísticas fiscais que acabamos de divulgar: https://t.co/Gjm4TrXjPp pic.twitter.com/mA5PGPwSgX
— Banco Central BR (@BancoCentralBR) January 31, 2025
A Dívida Bruta do Governo Geral, que engloba o governo federal, o e os governos estaduais e municipais, alcançou 76,1% do PIB (R$ 9 trilhões) em 2024, um aumento de 2,2 pontos porcentuais em relação a 2023.
Por sua vez, a Dívida Líquida do Setor Público atingiu 61,1% do PIB (R$ 7,2 trilhões) em 2024, com um aumento de 0,7 ponto porcentual no comparativo anual.
Fonte: revistaoeste
