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Política

Dunga, Capitão do Tetra, denuncia bloco carnavalesco por poluir ruas de Porto Alegre

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O capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, Carlos Caetano Verri, o Dunga, postou nesta segunda-feira, 27, uma imagem pela qual denuncia a sujeira causada pelo em desfile pré-carnavalesco no último domingo, 26, em Porto Alegre (RS).

Em seu perfil no Instagram, onde tem mais de 560 mil seguidores, o ex-atleta criticou em tom de ironia o grupo que é conhecido como um coletivo teatral: “Depois vão fazer manifestação contra o aquecimento, proteger natureza, enchentes”.

O comentário de Dunga recebeu apoio de inúmeros usuários da rede social. Um deles escreveu: “Capitão dentro e fora do campo”. Outro comentou: “Salve a Amazônia é o hit deles”, em mensagem acompanhada de uma figurinha com cara de gargalhada.

O atacante Léo Gamalho, que atuou em vários clubes brasileiros, concordou com Dunga e afirmou: “Verdade”. Outros seguidores, no entanto, foram além da reclamação quanto à sujeira nas imediações do Beiro-Rio, estádio do Internacional. Vários acusaram o Bloco da Laje de cometer sobretudo o crime de intolerância religiosa.

A indignação resulta de uma , em que um membro do bloco zomba da figura de Jesus Cristo. Na apresentação, o suposto artista usa uma coroa de espinhos colorida com as cores da bandeira LGBT. Ele faz uma performance de striptease enquanto as pessoas que o assistem cantam “Vamos tirar Jesus da cruz”. 

O artista tira toda a roupa e fica apenas de sunga. Depois, se lança na multidão de braços abertos, como se estivesse crucificado. A cena, que circulou nas redes sociais, causou a revolta de muitos cristãos. 

O pastor Renato Vargens comparou o episódio de Porto Alegre principalmente com a denúncia contra a cantora Claudia Leitte, que em uma canção trocou o nome de Iemanjá por Jesus Cristo. O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo/PR) falou sobre a denúncia contra a cantora de axé. Em seu perfil nas redes sociais, ele perguntou: “Será que vão investigar os integrantes do movimento LGBT por racismo religioso?”.

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Fonte: revistaoeste

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