Google cria método para corrigir erros
Os qubits (bits quânticos) são muito frágeis: duram poucos milissegundos e podem perder suas propriedades quânticas, gerando erros, quando associados a outros qubits. Mas o chip quântico Willow, do Google, promete resolver isso. Ele usa um novo sistema de correção de dados (1), e por isso inverte a tendência dos computadores quânticos: comete menos erros conforme aumenta o número de qubits.
Tecnologia da IBM permite conectar chips
Os computadores quânticos atuais trabalham com bem poucos qubits: no máximo 1.200, o que limita bastante sua capacidade de processamento. Se você tentar aumentar o número de qubits num chip, eles ficam instáveis e param de funcionar. Mas pesquisadores da IBM criaram um sistema (2) que permite conectar vários chips quânticos – e, com isso, construir máquinas com maior número de qubits.
Cientistas reduzem componente em 1.000x
Pesquisadores de Cingapura criaram um dispositivo (3) que produz fótons emaranhados (duplas de partículas que têm um vínculo quântico entre si) e mede apenas 1,2 micrômetro – é 80 vezes mais fino do que um fio de cabelo. O componente poderá ajudar no desenvolvimento de computadores quânticos menores e mais práticos (hoje, eles têm aproximadamente o tamanho de um carro).
Fontes (1) “Quantum error correction below the surface code threshold”, Google Quantum AI, 2024; (2) “Combining quantum processors with real-time classical communication”, A Vazquez e outros, 2024; (3) “Van der Waals engineering for quantum-entangled photon generation”, W Gao e outros, 2024;
Fonte: abril