Mundialmente, o Brasil é segundo país com maior número de novos casos de infecção por hanseníase, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença, causada por uma bactéria, atinge a pele e nervos, podendo ser contraída por pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade.
Para te manter informado e quebrar tabus ou estigmas sociais, o Primeira Página separou uma lista de mitos e verdades sobra a doença, que tem tratamento! Veja abaixo:
Mitos e verdades sobre hanseníase 🔎
- É possível pegar hanseníase pelo abraço ou pelo compartilhamento de talhares e roupas: FALSO
- A doença é transmitida por meio de contato próximo e prolongado: VERDADEIRO
- A hanseníase é de transmissão hereditária: FALSO
- A doença é transmitida de pessoa para pessoa: VERDADEIRO
- A hanseníase pode ser curada por meio de tratamento caseiro: FALSO
- O tratamento é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS): VERDADEIRO
- Pessoas com hanseníase devem ser afastadas do convívio familiar e social: FALSO
- A hanseníase tem tratamento e cura: VERDADEIRO
- Só transmite a hanseníase quem não está em tratamento ou o faz de forma irregular: VERDADEIRO
Transmissão e sintomas 🦠
Ainda conforme o Ministério da Saúde, o contágio da hanseníase só acontece após longos períodos de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parte da população infectada realmente adoece com os sintomas.
Basicamente, a transmissão acontece quando uma pessoa infectada, que não realiza tratamento, elimina o bacilo da bactéria ao meio exterior, infectando outras pessoas com probabilidade de adoecer.
O bacilo sai da pessoa pelas vias aéreas – por meio de espirro, tosse ou fala –, mas, a transmissão não é feita ao pegarmos um objeto da pessoa infectada, por exemplo.
Além disso, a doença possui alto poder de gerar deficiências físicas, já que causa lesões neurais.
Sinais e sintomas ⚠️
Sinais corporais podem indicar a presença da doença no corpo humano, como:
- Manchas brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e ao frio) e tátil, dolorosa ou não;
- comprometimento de nervos periféricos (geralmente, espessamento ou engrossamento), associado a alterações sensitivas, motoras ou autonômicas;
- áreas com diminuição de pelos e de suor;
- sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés;
- diminuição ou ausência de sensibilidade e força muscular na face, nas mãos ou nos pés;
- caroços ou nódulos no corpo, em alguns casos, avermelhados e dolorosos.
Diagnóstico 🩺
Para realizar o diagnóstico, são necessários exames físicos gerais dermatológicos e neurológicos, para identificar possíveis lesões na pele ou áreas com alterações de sensibilidade, além de comprometimento de nervos e alterações sensitivas.
*Com informações da Agência Brasil*
Fonte: primeirapagina