O secretário-chefe da Casa Civil Fabio Garcia (União) chegou a se reunir com alguns parlamentares pouco antes da votação, a fim de garantir a manutenção do veto, mas não obteve êxito.
O integrante do primeiro escalão estadual explicou que o veto se deu devido a um acordo que o governo do Estado fez com poderes constituídos, de que o orçamento seria isonômico para todos.
Neste sentido, o incremento feito pelo parlamento estadual ultrapassa em R$ 70 milhões o acordo feito. “A gente está falando hoje de um orçamento da Assembleia que veio na lei orçamentária de aproximadamente R$ 920 milhões, mas, segundo o tratamento isonômico, seria de R$ 878 milhões Portanto, essa diferença que a gente está debatendo”, explicou Garcia.
O secretário voltou a dizer que o governo do Estado tem se preocupado com suas despesas, uma vez que tem obras em andamento que devem ser finalizadas até o encerramento do mandato do governador Mauro Mendes.
“O Estado tem muitas obras em andamento, muitos investimentos a serem finalizados nesses próximos anos. Por exemplo, equipar quatro hospitais regionais e mais o Hospital Central; muitas estradas em andamento; muitos convênios com as prefeituras em andamento, que exigem de investimentos do estado de Mato Grosso. E, portanto, a gente tem uma preocupação em preservar a capacidade de investimento do Estado para que a gente possa continuar fazendo investimentos e concluir os investimentos que estão em andamento”, finalizou.
Apesar dos argumentos, os parlamentares mantiveram o orçamento da Assembleia e derrubaram o veto do Poder Executivo.
Fonte: leiagora