“Boa tarde, meu jogador, me passaram seu número aqui e falaram que você está jogando pelo Nova Mutum, no Mato Grosso. Queria saber se você tem interesse de entrar em um negócio aí, com uma rendinha extra. Dependendo da cotação, em torno de 7 a 10 mil para cada. Aí, seria você e mais três. Se você tiver interesse, vou mandar alguém para me representar aí e fazer uma reuniãozinha com vocês, para definirmos certinho”, diz o suspeito no início do áudio.
O nome do homem que faz a proposta e o nome do jogador e dos outros três que poderiam integrar o esquema não foram divulgados. Ocorre que o atleta aliciado rapidamente esclareceu a situação ao clube, que se pronunciou por meio de nota publicada nas redes sociais.
No post, o time expôs que não compactua com tais ações e afirmou que medidas legais, como o registro de um boletim de ocorrência contra o suspeito, já foram empregadas.
“Reafirmamos nosso compromisso com a integridade e a transparência no futebol, e não toleraremos qualquer forma de manipulação ou fraude. Encaminhamos a situação para que as autoridades competentes tomem medidas imediatas para investigar e punir os responsáveis por essas ações”, diz trecho do texto.
Ocorre que, atualmente, as casas especializadas em apostas oferecem várias modalidades, além do simples resultado de uma partida. É possível palpitar em diferentes eventos que acontecem no decorrer de um jogo, como número de cartões amarelos ou vermelhos, finalizações, escanteios, cobranças de pênaltis, entre outras estatísticas.
Acontece que são neses pontos que as organizações criminosas atuam, ao subornarem atletas profissionais de futebol para praticarem determinados eventos em partidas oficiais, como cometer pênaltis ou tomar cartões amarelos ou vermelhos, fazendo com que os apostadores envolvidos no esquema acertem uma aposta feita previamente.
Fonte: leiagora