Em entrevista ao desta quarta-feira, 22, a brasileira Ilana Baratz, que mora em Israel, afirmou que as minorias do Brasil defensoras do Hamas não têm bons argumentos.
Segundo Ilana, que é voluntária do fórum das famílias dos reféns israelenses e responde pela assessoria aos parentes no contato com a imprensa internacional, tais grupos seriam os primeiros alvos do grupo terrorista.
“Tenho tristeza de tantas pessoas que acreditam em fake news de grupos terroristas, que acham que terroristas tentam criar algo, defender algo”, disse. “As minorias brasileiras que defendem o Hamas seriam as primeiras a serem mortas pelo Hamas, enquanto teriam espaço em Israel, que é um país de todos.”
Conforme Ilana, ao contrário do que alas da esquerda pensam, o Hamas não é resistência e não luta pela criação de um Estado Palestino. “Eles são tudo menos isso”, afirmou. “Eles usurpam seu povo para alimentar terroristas que nem no seu território estão.”
O cessar-fogo entre Israel e Hamas e a libertação de reféns
Ilana Baratz também comentou sobre o acordo de cessar-fogo de 42 dias entre Israel e Hamas. Ao todo, o país judeu devolve cerca de 1,5 mil terroristas ao grupo, enquanto o Hamas liberta 33 reféns.
Em 7 de outubro de 2023, o grupo terrorista invadiu o território de Israel, matou 1,2 mil pessoas e fez cerca de 250 reféns. Antes do acordo, 94 israelenses ainda estavam nas mãos dos rivais.
No último domingo, 19, três mulheres, Emily Damari, Doron Steinbrecher e Romi Gonen, voltaram a Israel, depois de o Hamas as concederem liberdade. Elas afirmaram à mídia local que ficaram presas em instalações da ONU em Gaza.
“A palavra é alívio, felicidade [ao ver a liberdade das mulheres]”, disse Ilana. “É uma emoção que não da para descrever, quando a gente viu essas três jovens com as famílias. Esperamos isso por 471 dias. É uma emoção que não dá para descrever.”
Diante desse cenário, a brasileira condena as posições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu governo sobre o conflito. Segundo ela, os cidadãos do Brasil ouvem falas do chefe do Executivo e não vão procurar a verdade.
“Sinto vergonha das ações do nosso governo, que não ajudou o brasileiro que estava em Gaza, que foi encontrado morto em um túnel”, finalizou Ilana.
Fonte: revistaoeste