A Stellantis tira de linha o motor 2.0 turbodiesel (Multijet II) por conta das novas leis de emissões que passaram a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2025. Com isso, vai adotar aos poucos o novo 2.2 nas picapes Fiat Titano, Ram Rampage e no SUV Jeep Commander. E o Compass? Conforme o site Autos Segredos, a única versão Limited TD350 foi retirada da gama.
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Talvez, na nova geração do Jeep Compass, esperada para 2026, com a nova plataforma STLA Medium (a mesma usada pelos modelos da Peugeot e Citroën), o SUV volte a ser oferecido com motor a diesel, mas isso é apenas uma hipótese. A tendência é que o segmento de SUVs a diesel seja substituído pelos eletrificados.
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Commander e SW4 mantêm versões turbodiesel
Não é à toa que a oferta de SUVs a diesel está caindo bastante. Dos 30 utilitários esportivos mais vendidos atualmente, apenas o Toyota SW4 e o Jeep Commander contam com versões a diesel, que passaram a ter o Arla32 e novo filtro de partículas.
Até mesmo no segmento de luxo, as opções estão cada vez menores. Uma das únicas opções é o Land Rover Defender 130, que é a diesel e conta com sistema híbrido leve. Outro SUV premium a diesel é o Mercedes-Benz GLE. Marcas como Porsche, BMW e Audi já desistiram deste segmento com motor a diesel.
À medida em que os modelos a diesel vão saindo de cena, os eletrificados vão assumindo seus lugares. Dentro deste grupo estão os híbridos e elétricos. Por causa do peso, os SUV médios estão sendo os primeiros a terem versões eletrificadas substituindo as movidas a diesel. As preferidas pelo mercado são as híbridas plug-in, como o BYD Song Plus, que foi o modelo mais vendido do segmento em 2024, de acordo com levantamento da Bright Consulting.
Entre os SUVs híbridos sem sistema plug-in, que possibilita a recarga das baterias em tomadas e carregadores, o líder do mercado em 2024 foi o Toyota Corolla Cross. Aliás, a marca japonesa já se antecipa e vai introduzir o primeiro SUV compacto híbrido flex do mercado com o Yaris Cross, entre o fim do primeiro semestre e o início do segundo.
Como os SUVs constumam ser usados por famílias em perímetro urbano ou em estradas com bom nível de infraestrutura, versões eletrificadas plug-in devem ser cada vez mais oferecidas no lugar das movidas a diesel, uma vez que conseguem ter um bom nível de força no conjunto mecânico somando a capacidade do motor a combustão (a gasolina ou flex) com os elétricos.
O mesmo nem sempre acontece com as picapes, que com mais frequência rodam em caminhos sem carregadores e trabalham pesado, precisando de um conjunto mecânico mais robusto e que tenha boa autonomia ao mesmo tempo. Por isso, devem continuar com versões a diesel, mas com sistema híbrido leve, Arla 32 e fitros de partículas.
Fonte: autoo