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Mãe de médico acusada de homicídio e ataque a padre tenta evitar julgamento popular

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– A pecuarista Inês Gemilaki, acusada de envolvimento em um duplo homicídio ocorrido em Peixoto de Azevedo, em abril de 2024, ingressou com um recurso para tentar anular a sentença de pronúncia que a enviou a julgamento pelo Tribunal do Júri. O recurso foi protocolado pela defesa de Inês no último sábado (18) e, caso não seja acolhido pela primeira instância, será analisado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Inês será julgada junto com seu filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e outras pessoas acusadas de participação no crime.

Segundo a defesa, os fatos que motivaram o crime envolvem uma cobrança de dívida considerada indevida pela família de Inês. A dívida teria sido atribuída pelo garimpeiro Erneci Afonso Lavall, conhecido como “Polaco”. O conflito teria escalado após Lavall, supostamente, mobilizar integrantes de uma organização criminosa para realizar a cobrança de forma extrajudicial.

Conforme Bruno Gemilaki, o médico acusado de participação no caso, ele foi denunciado por supostamente colaborar com os crimes, enquanto sua mãe foi apontada como a executora principal. A defesa de Bruno apresentou, na semana passada, pedido de reforma da sentença para que ele seja impronunciado. Já a defesa de Inês ainda não apresentou os argumentos completos do recurso protocolado.

Entenda o caso

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz e Eder Gonçalves Rodrigues, cunhado de Inês e operador de máquinas, foram acusados de quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados. As vítimas fatais foram os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo. Já José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall sobreviveram aos disparos.

O crime aconteceu no dia 21 de abril de 2024, quando, segundo o Ministério Público, o trio teria invadido a residência de Lavall durante uma confraternização e efetuado vários disparos de arma de fogo. O ataque, conforme a acusação, foi realizado de maneira a dificultar a defesa das vítimas. O Ministério Público também pediu a fixação de uma indenização mínima de R$ 2 milhões para reparar os danos causados às vítimas e seus familiares.

Fonte: odocumento

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