De acordo com o levantamento, duas pessoas morreram em virtude de complicações de chikungunya, doença que gera sintomas como vômitos, dores de cabeça, dor torácica, palpitação, tontura, insuficiência respiratória e, em casos mais severos, até pode desencadear pancreatite. No entanto, nos informes, não há dados quanto a idade ou sexo das vítimas.
Quanto ao aumento de registros da doença nos municípios de Mato Grosso, na comparação com as primeiras semanas de 2024, no ano passado foram computadas apenas 92 notificações, enquanto que, neste ano, o número saltou para 474. Um aumento de 415%.
Os municípios mais afetados pela doença são Rondonópolis (212 km de Cuiabá), Sinop (480 km de Cuiabá) e Várzea Grande (região metropolitana).
Na comparação com o ano passado, em Rondonópolis, os números saíram de nenhum caso registrado para 95 este ano. O mesmo ocorre com Sinop e Várzea Grande, que agora têm 78 casos e 46 casos notificados, respectivamente.
Em comparação regional, somente na Baixada Cuiabana, os casos saltaram de sete registros, para 108 casos, aumento de 1442%.
Vale lembrar que o mosquito Aedes aegypti, além de transmitir chikungunya, contamina também por dengue e zika. Em relação a terceira doença citada, está está em baixa no Estado. Nas primeiras semanas de janeiro de 2025, são apenas dois registros, ante os 92 do ano passado, uma diminuição em 97%.
Em relação à dengue, são 1.295 casos notificados em todo o Estado, com destaque para Várzea Grande que, segundo o levantamento, tem 299 casos registrados, frente aos 11 computados em 2024, com um aumento de 2.612%. Sinop também volta a preocupar. Enquanto, em 2024, foram 13 registros, em 2025, já são 461, o equivalente a 3.446%. Em Cuiabá, o número de ocorrências da doença recuou de 70 para 37 casos.
Fonte: leiagora