Policiais civis de Paulicéia (SP), fizeram uma vaquinha para salvar a vida de um cachorrinho resgatado depois de sofrer maus-tratos. O bichinho passou por transfusão de sangue e está em recuperação.

Resgatado pela Polícia Civil em parceria com uma ONG local, o cãozinho foi diagnosticado com Erliquiose Canina, a doença do carrapato. O caso comoveu a corporação, que custeou o tratamento com a ajuda de voluntários e uma vaquinha virtual.

“A mobilização para arrecadar os recursos necessários aos tratamentos foi extremamente positiva, destacando-se o apoio de muitas pessoas, que contribuíram com doações ou compartilhamentos, especialmente policiais civis da nossa região”, disse a delegada Anna Carolina Aguero Mazzo em entrevista ao G1.

Resgate heroico

O resgate foi realizado na última semana, no bairro Porto, em Paulicéia, no interior de São Paulo.

Após denúncias de maus-tratos, os policiais foram ao local e encontraram o cãozinho acorrentado e muito debilitado.

O tutor estava ausente. Os profissionais entraram na casa e levaram o animal direto para o veterinário.

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Vaquinha voluntária

Sensibilizados com o caso, os policiais civis, liderados pela delegada Anna, organizaram a vaquinha.

A campanha teve grande adesão com doações de moradores da região e de outras cidades.

“Esse engajamento reforça o papel fundamental da comunidade no enfrentamento dos problema que envolvem maus-tratos e abandono de animais”, comemorou a delegada.

Em recuperação

Na clínica, o cachorro foi diagnosticado com a doença já em estágio avançado.

Transmitida por carrapatos, a Erliquiose Canina destrói as hemácias e plaquetas do sangue, colocando o bichinho em alto risco de vida.

A transfusão de sangue, realizada no último dia 18, foi considerada um sucesso para estabilizar o estado de saúde do cachorrinho.

Ele agora segue em recuperação, sendo monitorado 24 horas por uma equipe de veterinários.

Para a delegada, o caso mostra um desafio a ser superado na sociedade.

“[é preciso ter’] A conscientização de que animais não são objetos descartáveis, pois muitas pessoas adotam filhotes com boas intenções, mas, à medida que o animal cresce ou o custo para mantê-lo aumenta, acabam abandonando-o”, finalizou.