A alegria da liberdade é indescritível. Três araras-canindé (Ara ararauna) e várias outras aves, além de gambás, receberam a primeira soltura do ano e retornaram ao seu habitat natural, numa operação comandada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A ação ocorreu no Distrito Federal.

Sentiram, enfim, o gostinho de serem livres os periquitos-de-encontro-amarelo (Brotogeris chiriri), os periquitos-rei (Eupsittula aurea), um trinca-ferro (Saltator similis), várias aves do gênero Sporophila e sete gambás (Didelphis albiventris), conhecidos como saruês.

Todo o processo é monitorado e realizado pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. Um vídeo encantador registra parte desse momento.

Araras são as estrelas

Um vídeo, feito pelo Ibama, mostra o momento em que os especialistas abrem as gaiolas e libertam as araras. Eles acompanharam as aves no retorno ao habitat.

É lindo de se ver as araras voando, plenas, pela mata, depois indo em direção ao céu.

Algumas aves são resgatadas em situação de perigo, apreendidas por tráfico ou, ainda, recebidas por entrega voluntária. Mas, uma vez soltas e em liberdade, nem olham para trás.

Leia mais notícia boa

Resgate e habitat

Só em 2025, o Ibama realizou mais de 25 mil resgates de animais silvestres. Esses animais ficaram sob os cuidados dos Centros de Triagem (Cetas).

Nas redes sociais, os especialistas relembram histórias emocionantes, como a do tamanduá-bandeira e da onça-pintada que retornaram à natureza.

Nos Cetas do Ibama, os animais se recuperam para voltar à natureza e passam por etapas de reabilitação antes da soltura.