Sophia @princesinhamt
Política

Haddad responsabiliza ‘parlamentares corruptos’ em monitoramento do Pix

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Depois do anúncio de da Receita Federal que permitia o monitoramento de transações via Pix acima de R$ 5 mil, o ministro Fernando Haddad decidiu responsabilizar os políticos “inescrupulosos” pela decisão do governo Lula. 

O ministro da Fazenda declarou que “esses inescrupulosos, inclusive senador da República e deputado federal, agiram contra o Estado brasileiro”. Haddad sinalizou a jornalistas nesta quarta-feira, 15, que os discursos com supostas “fake news” sobre o Pix causaram um grande “dano”.

“Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram”, afirmou. “Mas nós não queremos contaminar a tramitação da Medida Provisória no Congresso Nacional, até que se esclareça no âmbito do Congresso o que de fato aconteceu nos últimos dias em relação a uma coisa séria que a Receita Federal estava fazendo.”

Haddad alegou que a Medida Provisória que deve ser discutida no Legislativo “reforça os princípios tanto da não oneração, da gratuidade do uso do Pix, quanto de todas as cláusulas de sigilo bancário em torno do Pix”.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse ter revogado a norma pois o conteúdo se tornou “infelizmente e tristemente uma arma na mão desses criminosos e inescrupulosos”. 

“Infelizmente, essas pessoas sem escrúpulos, sem escrúpulo nenhum, com vista a um ganho político, prejudicaram as pessoas mais humildes do país, inclusive abrir margem para crimes serem cometidos em cima dessa mentira”, disse. “Por conta dessa continuidade do dano, dessa manipulação desse ato da receita, eu decidi revogar esse ato num primeiro momento e essa revogação se dá por dois motivos.”

Ainda segundo Haddad, a suspensão da norma da Receita Federal também ocorreu para “não dar força aos mentirosos que podem fazer conturbar a aprovação da Medida Provisória” no Congresso.

“Essa instrução normativa sai de cena para que os deputados possam se debruçar sobre o que é relevante, que é a proteção do sigilo e da gratuidade do uso do piso”, declarou. “É só a ampliação, o reforço daquilo que já está na legislação, tornando mais claro que esses princípios estão resguardados pela Medida Provisória.”

Fonte: revistaoeste

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