O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o país está se preparando, com Cuba e com a Nicarágua, para “pegar em armas” para se defender. A declaração foi dada no último sábado, 11, um dia depois de o político tomar posse para o seu terceiro mandato
Em discurso no encerramento do Festival Mundial Antifascista, em , o ditador venezuelano afirmou que é preciso ter capacidade de “derrotar pacificamente o “fascismo”, mas, “se for o caso”, poder “enfrentá-lo com armas na mão e a luta armada legítima da humanidade”.
“A Venezuela vai se preparando junto com Cuba, com a Nicarágua, com nossos irmãos maiores do mundo, para se um dia tivermos que pegar em armas para defender o direito à paz, à soberania e os direitos históricos de nossa pátria”, afirmou Maduro. “Batalhar na luta armada e voltar a ganhar.”
A fala ocorre depois que países da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá ampliaram as sanções contra a Venezuela. Além disso, o ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pediu uma intervenção militar internacional, “preferencialmente apoiada pela Organização das Nações Unidas”, para tirar o regime do poder e organizar eleições livres.
General do regime de Maduro diz que “pátria se defende”
Na última sexta-feira, 10, pouco antes da posse de Maduro, o comandante estratégico operativo das Forças Armadas da Venezuela, general Domingo Hernández Larez, postou um vídeo nas redes sociais em que aponta mísseis para o céu. Ele afirmou que “a pátria se defende”.
O país também fechou as fronteiras e o espaço aéreo depois de o líder da oposição, Edmundo González, afirmar que iria ao país para tomar posse.
Atas publicadas pela oposição revelam que o ex-candidato teria ganhado as eleições presidenciais de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país, alinhado ao chavismo, atribuiu a vitória a Maduro.
Fonte: revistaoeste