De acordo com a Pasta, “os reeducandos têm se recusado a receber seus familiares em razão da reorganização do espaço destinado aos visitantes na unidade penal”. Em nota de repúdio, Islainy afirmou que a suspensão das visitas aconteceu sem aviso prévio, pegando de surpresa mulheres que já haviam se organizado para estar na PCE neste sábado (11).
“Essa decisão administrativa, além de violar os direitos básicos das famílias, desconsidera as dificuldades enfrentadas por estas pessoas, que muitas vezes percorrem longas distâncias, incluindo idosos, crianças e pessoas em condições de vulnerabilidade”, diz trecho.
Em vídeos gravados na frente da PCE, mulheres aparecem gritando “preso tem família”, enquanto protestam no local.
“É inaceitável que uma mudança dessa magnitude seja implementada sem a devida comunicação prévia, desrespeitando a dignidade e o esforço das famílias que, ao retornarem para suas casas, ainda terão que se reorganizar financeiramente para custear novamente transporte e alimentos, já que muitas vieram de outras cidades ou estados”, ressaltou a advogada em nota de repúdio.
Fonte: Olhar Direto