“A atuação da polícia está em tolerância zero. Está prendendo, está enfrentando, está pegando, está colocando na cadeia. A criminalidade no Brasil e as facções criminosas estão amparadas em uma lei frouxa em que a gente prende e boa parte daqueles que a gente prende é solta um dia depois, meia hora depois. Aí, não dá”, lamentou Mendes.
No fim de novembro, o governo de Mato Grosso lançou o programa para intensificar as ações de segurança pública, em um pacote de medidas integradas de combate ao crime organizado e proteção e defesa ao cidadão.
O plano foi lançado depois que a Polícia Civil concluiu que a ordem para matar Rayane Alves Porto, 25 anos, e da candidata a vereadora, Rithiele Alves Porto, 28 anos, partiu de um líder de uma facção criminosa que estava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
A Delegacia de Porto Esperidião – cidade onde ocorreu o crime – concluiu o inquérito e indiciou 16 pessoas por envolvimento nos crimes.
O assunto voltou a ser debate depois que a rapper “La Brysa” foi encontrada morta enrolada em um lençol no Rio Cuiabá. A suspeita é de que o crime tenha sido cometido por uma facção criminosa.
“Nós estamos aumentando a pressão e aumentando a autuação. O resultado vai vir. Já tem resultado, mas efetivamente nós precisaríamos ter leis que pudessem colocar bandido com medo da polícia e com medo da pena, que hoje não tem”, completou.
Fonte: Olhar Direto