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Tecnologia

Apple reforça privacidade da Siri após acordo judicial de US$ 95 milhões: Entenda as novas medidas de segurança da assistente virtual da Apple.

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A Apple esclareceu, na quarta-feira (8), que nunca vendeu dados coletados pelo assistente de voz Siri nem os utilizou para criar perfis de marketing. A declaração ocorreu após a empresa fechar um acordo judicial de US$ 95 milhões para encerrar uma ação coletiva que alegava violações de privacidade. A ação acusava a Apple de gravar conversas privadas de usuários após ativações acidentais da Siri e de compartilhar essas gravações com terceiros, como anunciantes.
Segundo a Reuters, a Apple rejeitou as acusações feitas no processo. Pelo acordo, que beneficiará milhares de clientes, usuários de dispositivos com a Siri habilitada, como iPhones e Apple Watches, poderão receber até US$ 20 cada, conforme apresentado pela agência internacional de notícias. A empresa destacou que essa compensação não implica em admissão de culpa, mas sim em um esforço para resolver o litígio.
Em comunicado oficial, a companhia reiterou que “nunca usou dados da Siri para construir perfis de marketing, nunca os disponibilizou para publicidade e nunca os vendeu para ninguém, para nenhum propósito”. A declaração da Apple foi motivada por interpretações de redes sociais, nas quais o acordo judicial foi visto como uma admissão de culpa. A Apple refutou essa ideia, insistindo que seus processos de coleta de dados são minimizados e sempre com foco na privacidade do usuário.
De acordo com a Reuters, a Apple explicou que certas funções da Siri exigem o uso de dados em tempo real nos servidores da empresa, mas que, nesses casos, a coleta é limitada ao mínimo necessário para fornecer resultados precisos. A empresa também esclareceu que não armazena gravações de áudio das interações com a Siri, a menos que o usuário opte explicitamente por participar de um programa de melhoria do assistente – “e, mesmo assim, as gravações são usadas exclusivamente para esse fim”, ressaltou a empresa.
Além disso, a Reuters citou que uma ação judicial semelhante, representando usuários do Assistente de Voz do Google, está pendente no tribunal federal de San Jose, Califórnia. Os reclamantes são representados pelos mesmos escritórios de advocacia envolvidos no caso da Apple.

Fonte: gazzconecta

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Fábio Neves

Jornalista DRT 0003133/MT - O universo de cada um, se resume no tamanho do seu saber. Vamos ser a mudança que, queremos ver no Mundo