CENÁRIO POLÍTICO

Petista lidera evento ‘antifascista’ na Venezuela: o que estĂĄ acontecendo?

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Na mesma semana em que o presidente Lula da Silva (PT) se disse “amante da democracia”, uma petista de alto escalão atuou como secretária-executiva do Foro de São Paulo em um evento intitulado “Festival Mundial Internacional Antifascista”. O evento ocorreu nesta quinta-feira, 9, em Caracas, e coincidiu com a prisão de , líder opositora ao regime ditatorial de Nicolás Maduro. 

O Ă© um grupo que reĂșne diversos partidos polĂ­ticos de esquerda na AmĂ©rica Latina, entre eles o PT. A integrante que comandou o evento em Caracas Ă© MĂŽnica Valente, que no site do prĂłprio partido Ă© identificada principalmente como membro do DiretĂłrio Nacional do Partido dos Trabalhadores.

MĂŽnica Valente comandou a reuniĂŁo que tinha diversos representantes do Partido Socialista Unido da Venezuela, legenda do ditador NicolĂĄs Maduro. AlĂ©m dela, o PT enviou, segundo o jornal Folha de S. Paulo, ao menos mais trĂȘs filiados: Camila Moreno e Vera LĂșcia Barbosa, da executiva nacional da sigla, e, do mesmo modo, Valter Pomar, da Fundação Perseu Abramo.   

Às 13h33 desta quinta-feira, o Foro de SĂŁo Paulo postou no Twitter/X fotos e mensagens sobre o evento. MĂŽnica aparece sobretudo sorridente ao lado de outros esquerdistas. A mensagem do grupo começa com a frase “O trabalho de 2025 começou”. O conteĂșdo refere-se a açÔes para ampliar “nossas forças neste espaço de luta e resistĂȘncia”. Pouco tempo depois, a imprensa internacional noticiou a prisĂŁo de Corina. Mais tarde, o prĂłprio partido da ex-deputada informou que ela estava liberta.

Em agosto do ano passado, MÎnica deu entrevista ao programa Café PT. Ela havia chegado recentemente de Caracas, onde atuou, supostamente,  como observadora internacional das eleiçÔes presidenciais na Venezuela. MÎnica defendeu os resultados, embora boa parte da comunidade internacional acuse Maduro de fraude e declare vencedor.

Segundo MĂŽnica, “a imprensa comercial do Brasil Ă© ‘tendenciosa’ e nĂŁo consegue informar corretamente o pĂșblico acerca do funcionamento do CNE, o que acaba por recrudescer o conflito polĂ­tico na regiĂŁo”. O CNE Ă© o Conselho Nacional Eleitoral, similar ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE brasileiro. Conforme analistas internacionais, o CNE opera sob as ordens do governo de Maduro. 

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Fonte: revistaoeste

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