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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prorrogou por mais 140 dias o Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o juiz Raphael Casella, ex-titular da 8ª Vara Federal de Cuiabá.
A decisão foi tomada durante sessão realizada no final de dezembro do ano passado.
O procedimento contra o magistrado foi aberto em dezembro de 2022 e desde então ele segue afastado. Essa já é quinta vez que o PAD é prorrogado.
O juiz é acusado de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, exploração de prestígio, improbidade administrativa, crimes contra o sistema financeiro nacional, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
O PAD
Conforme o CNJ, as suspeitas contra o juiz são dá época em que ele atuava na Vara Federal de Cáceres e vão desde uma suposta administração de um hotel-cassino, construtoras, sociedade em um escritório de advocacia e até propriedade de lojas de produtos eletrônicos.
As investigações levadas ao CNJ apontam para um suposto crime de lavagem de capitais com uso de “laranjas”.
Segundo a Receita Federal, entre 2002 e 2019, o magistrado teria declarado ter contraído R$ 4,601 milhões e baixado R$ 3,632 milhões em empréstimos e financiamentos pessoais.
“A Receita concluiu que o reclamado possui um enorme patrimônio a descoberto, que não pode ser justificado pelos seus rendimentos lícitos. Bem como a possível pratica de lavagem de capitais por meios de empreendimentos registrados por nome de laranjas”, apontou o CNJ.
Fonte: odocumento