Nikolas Ferreira propõe ‘CPI das Pesquisas’ para fiscalizar dados do IBGE

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) vai recolher assinaturas na Câmara com o objetivo de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis distorções nos dados do . Atualmente, o instituto está sob a liderança de Márcio Pochmann, filiado ao .

Nikolas acusa o órgão de manipular dados em favor do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele alega que a divulgada, de 6,1%, exclui 4,4 milhões de desempregados das estatísticas oficiais. Além disso, afirma que os números sobre pobreza contém critérios alterados.

“Chega de maquiar a realidade”, escreveu Nikolas no Twitter/X. “Lula colocou um petista fiel, Márcio Pochmann, no comando do IBGE para fabricar uma ‘realidade paralela’. Não vamos aceitar manipulações para propaganda de governo. Vou protocolar uma CPI para investigar essas distorções e garantir que o IBGE publique dados em conformidade com a realidade e que não seja transformado em um puxadinho do PT.”

Chega de maquiar a realidade. Lula colocou um petista fiel, Marcio Pochmann, no comando do IBGE para fabricar uma “realidade paralela”. Dados recentes do IBGE mostram desemprego de 6,1%, retirando da conta 4,4 milhões de desempregados, além de publicar que o Brasil atinge o menor… pic.twitter.com/xDozUomaHI

— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) December 29, 2024

A metodologia do IBGE, utilizada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), considera desempregados apenas aqueles que buscaram trabalho ativamente. Pessoas fora da força de trabalho ou que não procuraram emprego por acreditarem que não encontrariam vagas não entram na conta da taxa de desemprego.

Essa metodologia está em uso desde o início da Pnad, em 2012, durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. A taxa de desemprego divulgada neste ano é a menor da série histórica iniciada naquele período, conforme os critérios adotados pelo IBGE.

Nikolas anunciou que vai protocolar a CPI para investigar essas distorções e assegurar que o IBGE publique dados em conformidade com a realidade e que não se torne um instrumento político do PT.