Faz anos que exibiu o seu último episódio, mas, se depender dos fãs, . A temporada final — muito criticada por correr demais com a história — deixou muitos espectadores sentindo que estavam assistindo uma nova produção, e não a última temporada da série.
Entre os pontos mais difíceis de encarar, o declínio de Daenerys Targaryen () como a “Rainha Louca” é um dos mais debatidos. Como esquecer o momento em que ela, após ouvir os sinos de redenção em Porto Real,
Além de ser um enorme salto na construção da sua personagem, a cena não combina com a própria lógica da série. Afinal, Davos Seaworth () já disse na 2ª temporada: “Eu nunca soube que os sinos significassem rendição.” Parece que os roteiristas estavam mais preocupados em acabar logo com a série de qualquer jeito.
Outro ponto de discórdia foi a revelação da verdadeira identidade de Jon Snow (). O segredo mais esperado da série acabou servindo para… absolutamente nada! , dando a impressão que serviu apenas para o dano mental de Daenerys.
Jornada ou destino?
No fim das contas, a maior decepção de Game of Thrones talvez não tenha sido apenas o seu final, mas sim como ele foi alcançado. Se realmente planejou um final semelhante aos livros, os fãs pelo menos esperavam algo mais coerente.
Na TV, o que restou foi um gosto ruim da série, especialmente ao ver que os dois governantes finais — Bran () e Sansa () — são os Starks que sofreram do começo ao fim, se tornando os mais moralmente duvidosos de toda a história.
, Game of Thrones fez história na televisão. Mas, cinco anos depois, o último capítulo da série continua a ser um dos exemplos mais discutidos de como NÃO finalizar uma história épica.
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Fonte: adorocinema