É hora de nos despedirmos de uma lenda. A Volkswagen encerrou, no dia 12 de dezembro de 2024, a produção do motor VR6, um dos mais icônicos da história da marca alemã.
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Foram quase 34 anos de estrada (literalmente), com cerca de 1,87 milhão de unidades produzidas desde seu lançamento oficial em 1991, no Salão de Genebra (Suíça).
Esse motor compacto e fez história em modelos como o Passat, Corrado e Golf, trazendo a potência dos seis cilindros para carros de dimensões mais enxutas.
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Fim de uma era
Mas o que fez o VR6 ser tão especial? Enquanto os motores V6 convencionais têm um ângulo de cerca de 60º entre os cilindros, o VR6 ousou ser diferente, apostando em um ângulo estreitíssimo de apenas 15º (ou 10,6º em algumas versões mais recentes).
Isso significa que ele podia usar apenas um cabeçote, reduzindo custos e ocupando menos espaço sob o capô. Resultado? Um motor potente, compacto e de engenharia revolucionária para a época.
No Brasil, o VR6 foi um raro privilégio. Algumas poucas unidades do Golf e do Passat vieram equipadas com essa joia da engenharia, fazendo o coração dos entusiastas bater mais rápido.
Quem teve a sorte de dirigir um modelo com VR6 sabe: era uma experiência única, com um ronco inconfundível e um desempenho que não deixava a desejar.
Nos últimos anos, o motor VR6 começou a dar adeus ao mercado global. Modelos como o Atlas e o Atlas Cross Sport, vendidos nos Estados Unidos, trocaram o VR6 pelo conhecido motor turbo de quatro cilindros da série EA888.
E, agora, o capítulo final foi escrito, provavelmente com um motor de 2,5 litros destinado ao mercado chinês. Apesar de sua despedida, o VR6 continuará vivo nos corações (e garagens) dos apaixonados por carros.
Para os mais fanáticos, sempre existe a possibilidade de explorar preparadores como a HPA Motorsport, que levam esse motor a novos patamares, com impressionantes 550 cavalos de potência em alguns projetos exclusivos.
Se você é daqueles que acha que “eles não fazem mais carros como antigamente”, o fim do VR6 é mais uma prova disso.
Fonte: autoo