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Gestores e profissionais da saúde debatem políticas públicas para a redução de morte materna em Mato Grosso

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Cerca de 200 pessoas, entre gestores e profissionais da saúde, iniciaram, nesta segunda-feira (07.11), a Oficina Mato-grossense da Rede Materno Infantil, promovida pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). O grupo debate políticas públicas voltadas para a redução de morte materna no Estado. O encontro, realizado entre 8 e 18 horas, no Paiaguás Palace Hotel, localizado na Avenida do CPA, em Cuiabá, será encerrado nesta terça-feira (08.11).

Dados levantados pela SES mostram que, nos últimos dois anos, houve um aumento de número de óbitos maternos em Mato Grosso. Em 2020, foram registrados 48 óbitos maternos, número 35% maior que em 2019, que registrou 36 mortes. Já em 2021, aumentou para 77.

O 2º vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato (Cosems-MT), Flávio Alexandre dos Santos, acredita que a oficina contribuirá para troca de experiências e reflexão sobre a saúde para as futuras gerações.

“Vivenciamos um período de pandemia e, com isso, as pessoas, principalmente as gestantes, passaram a procurar menos as unidades básicas de Saúde. Isso reflete no aumento do número de crianças nascendo com sífilis congênita, internações pediátricas em UTI e morte materna. Este cenário nos faz buscar uma solução e refletir sobre a saúde que queremos para nossos filhos e netos”, esclarece.

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Para a secretária executiva da SES, Deisi Bocalon, a Rede Materno Infantil, mantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem como desafio a diminuição destes números.

“É de conhecimento de todos, que os óbitos foram potencializados pela Covid-19 nos últimos dois anos, e, para enfrentar esta realidade, a Rede Materno Infantil precisa estar estruturada e alinhada. Por isso, a SES entende como primordial a realização desta oficina. É por meio de atividades como esta que os profissionais da ponta tratam os gargalos em busca de um serviço de qualidade à mulher durante a gestação, o puerpério e ao recém-nascido”, ressalta Deisi.

Na avaliação da presidente do Conselho Estadual de Assistência Social de Mato Grosso (Ceas-MT), Maria da Penha Ferrer, não é possível dissociar os equipamentos públicos de saúde dos equipamentos públicos de assistência social. Ela acredita que a rede de assistência social é importante para trabalhar intersetorialmente entre os temas, principalmente a Rede Materno Infantil, por meio dos programas de transferência de renda.

“Realizamos, na SES, o acompanhamento das condicionalidades de saúde dos programas de transferência de renda, que são justamente a atenção à saúde na Rede Materno Infantil, o crescimento e desenvolvimento da criança de 0 a 7 anos, a vacinação infantil e o pré-natal das gestantes”, explica a presidente do Ceas.

Fez parte do dispositivo de abertura do evento o superintendente de Atenção Integral à Saúde da SES, Diógenes Marcondes; e a integrante da Comissão da Infância e Juventude da Ordem Dos Advogados Do Brasil Seção Mato Grosso (OAB-MT), Tenille Pereira Fontes.

A oficina

A coordenadora de Ações Programáticas e Estratégicas da SES, Siriana Maria da Silva, apresentou, durante a oficina, os dados de Mato Grosso, as ações da Rede Materno Infantil da SES e a proposta de caderneta da Mãe Mato-grossense.

Em seguida, a coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES, Regina Amorin, falou sobre o PlanificaSUS no Estado. Depois, a diretora administrativa do Hospital Médio Norte, localizado em Arenápolis, Maria das Graças Souza, apresentou a experiência exitosa na área de regulação do acesso das gestantes na região. Ainda pela manhã, o médico ginecologista e obstetra da SES, Luiz Augusto Menechino, abordou a vigilância do óbito materno em Mato Grosso.

No período vespertino, a equipe discutiu sífilis congênita. Esteve à frente da temática a responsável técnica pelas ISTs, Aids, e Hepatites virais na SES, a servidora Cláudia Nazário. A responsável técnica pela Saúde do Adolescente e Jovem na SES, Cleidi Eliane de Souza, debateu a gravidez na adolescência. Na sequência, a médica ginecologista e obstetra do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), Ana Amélia do Nascimento, abordou o planejamento familiar durante o encerramento do evento.

Na terça-feira, às 8h, o grupo se reúne novamente para as qualificações. A enfermeira obstetra do HUJM, Eloisa Helena Kubiszeski, ficará responsável pela oficina sobre estratificação de risco gestacional. Já no período vespertino, às 14h, a profissional irá trabalhar a temática vinculação de gestantes.

Fonte: GOV MT

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A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), desembargadora Maria Helena Póvoas, afirmou que o acordo de cooperação técnica em prol de novas ações para a conciliação só foi possível “graças à coragem do governador” Mauro Mendes em buscar soluções para a resolução de conflitos.

Nesta segunda-feira (07.11), o TJMT e o Governo de Mato Grosso assinaram Termo de Cooperação Técnica que visa implementar mecanismos de mediação e solução consensual de conflitos no âmbito administrativo e judicial.

O foco principal é a recuperação rápida de créditos tributários e não tributários e o cumprimento de obrigações de diferentes espécies, de forma a atingir os interesses das partes envolvidas.

“Nós temos feito inúmeras parcerias com o Governo do Estado e agora mais essa parceria de peso, graças à coragem do governador e da sua equipe, que não mede esforços para ultrapassar obstáculos, mostrando que é assim que se faz um Governo que tem compromisso de deixar um legado”, destacou a magistrada.

Maria Helena lembrou que a adesão de Mauro Mendes à cultura da conciliação vem desde a época em que ele era prefeito de Cuiabá, ocasião em que já promovia mutirões para resolução de conflitos.

“A cultura da conciliação vai nos trazer um ganho social. Nada disso seria possível sem a coragem e a boa-fé do Estado”, disse, ao abrir a XVII Semana Nacional da Conciliação em Mato Grosso

De acordo com o governador, a solução de problemas por meio da conciliação é a forma mais eficaz de trazer resultados, custando menos para os cofres públicos e, consequentemente, para os mato-grossenses.

“No que depender do Executivo, nós vamos sempre nos pautar pelas soluções simples, ágeis e eficientes, prezando pelo mais importante e menos praticado princípio da administração pública, que é o princípio da eficiência. Esse acordo é um passo para tornar essa resolução de conflitos mais eficiente e menos onerosa ao cidadão”, completou.

Também participaram da assinatura: a presidente eleita do TJMT, desembargadora Clarice Claudino; o presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargador Mario Kono, a juíza coordenadora do Nupemec, Cristiane Padim; o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo; o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes; o controlador-geral do Estado, Emerson Hideki; entre outras autoridades do Judiciário.

Semana da Conciliação

Ao longo da Semana da Conciliação, o Judiciário irá promover ações em todas as comarcas, incluindo mutirões fiscais, de direito do consumidor, entre outros. O foco é concentrar o maior esforço possível para realizar o máximo de audiências no período e mostrar os benefícios da conciliação.

É possível conciliar situações das mais diversas, desde uma briga de trânsito, divergência entre vizinhos até divórcio e guarda de filhos.

O mote da campanha neste ano é “Menos conflitos, mais recomeços”. O objetivo é mostrar que a conciliação é capaz de trazer o alívio a quem procura o Judiciário e consegue solucionar uma questão ao invés de enfrentar um processo jurídico.

Fonte: GOV MT

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O produtor Joaquim Franco da Silva, 75 anos, o popular Quinzim, está animado com o processo de formatação, estruturação e qualificação do turismo rural,  desenvolvido pela Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) junto aos moradores da comunidade Água Branca, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). Na semana passada, os técnicos da Empaer, Elienai Correa e Geraldo Lucio Donizete, fizeram uma visita técnica na propriedade para inseri-la no catálogo da iniciativa.

A Fazenda Morro do Prumo tem 3,5 mil hectares, é rica em belezas naturais, com córrego, riacho, pesqueiro, morros, cânions e floresta, além de 20 quilômetros de margem com acesso ao lago de Manso.  “Sei que conheço apenas 10% de tudo que a propriedade tem a oferecer para o turista. É uma região muito bonita e com uma riqueza natural impressionante”.

Quizim conta que comprou a propriedade há 10 anos e, desde então, vem explorando a área. “Sei que o Morro do Prumo tem sua história contada em um cartaz no Aeroporto Marechal Rondon. Anos atrás, ele servia de marco de localização para pilotos. Na mesma área, ainda existem marcas na estrada, da época da escravidão e de quando os povos originários e ribeirinhos utilizavam-na, seja a cavalo ou a pé, indo ou voltando de Cuiabá. A região tem muitas histórias e lendas”, destaca.

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Equipe da Empaer, “seo” Quinzim e, ao fundo, o Morro do Prumo      Foto: Empaer

Uma delas é o Córrego Molha a Cela, que dá acesso à Lagoa Encantada. No local, as comitivas a cavalo passavam e molhavam a cela, por isso, o nome. Já Lagoa Encantada, foi a denominação escolhida por Quizim, que defende ser o local misterioso e cheio de segredos. “Esta lagoa é muito profunda e, comenta-se, seria um ninho de cobra sucuri, pois há muitas por aqui. Já pegamos elas comendo galinha, cachorro, bezerro, porco e até vacas”, conta Quinzim.

Para Elienai Correa, a visita reforça o grande potencial da propriedade. Ela destaca a área de floresta, com vários exemplares de Cedro Rosa, muitos acima de 40 metros de altura, além das dezenas de buritis e outras plantas nativas da floresta amazônica. “Já tenho até o slogan. Um pouco da floresta amazônica, cerrado e pantanal em um único lugar. Estou encantada com tudo que vi e o quanto o turismo rural irá agregar em renda para os moradores da comunidade Água Branca”.

Geraldo Donizete Lucio, por sua vez, explica que, como em outras propriedades, a Fazenda Morro do Prumo vai precisar de algumas intervenções e reformas para se adequar ao processo de formatação, estruturação e qualificação do turismo rural.

“A receptividade do Quizim já é um atrativo para o turista. Ele tem muita disposição e paciência para apresentar o potencial da sua propriedade. É realmente um local com vários produtos a serem explorados. Em uma breve visita, já identificamos vários perfis de turista, desde o observador de aves até o pescador”.

Segundo o técnico da Empaer, os trabalhos continuam e, na próxima reunião com os moradores, em data a ser definida, serão apresentados os possíveis potenciais a serem explorados e os investimentos necessários, preparando as propriedades para receber os visitantes. “É um trabalho técnico, que precisa de tempo e disposição. Sem a colaboração dos moradores, nada disso seria possível. A comunidade está na expectativa de ver a região sendo conhecida e valorizada pelas suas belezas naturais e receptividade”.

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A técnica Elienai abraça um cedro rosa, com mais de 40 metros de altura          Foto: Empaer

Fonte: GOV MT

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