Em uma movimentação inédita da Justiça Brasileira, Adele deverá parar de executar e comercializar a sua música “Million Years Ago”. A decisão aconteceu em meio a um processo movido pelo compositor brasileiro Toninho Geraes, que acusa a cantora britânica de plagiar uma de suas obras, a canção “Mulheres”, um grande sucesso na voz do cantor Martinho da Vila. Entenda o caso!
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A cantora Adele está enfrentando um processo de plágio, movido em 2021, pelo compositor brasileiro Toninho Geraes. No entanto, qual é o motivo desse processo? A gente te explica! Toninho é compositor da música “Mulheres”, que ficou famosa na voz de Martinho da Vila. Ele acusa Adele de plágio na faixa “Million Years Ago”, parte do álbum “25”. Desde o lançamento, a semelhança foi nota e muito comentada nas redes sociais.
Seria coincidência? A justiça brasileira parece ter chegado a conclusão que não, não foi uma coincidência. Segundo a revista Veja, após 3 anos de processo, os tribunais do Rio de Janeiro tomaram uma decisão completamente inédita na jurisprudência do Brasil e definiu que Adele deverá parar imediatamente de executar e comercializar “Million Years Ago”, a não ser que tenha o aval de Geraes.
Caso não colabore e siga a risca a determinação da justiça, plataformas de streaming, rádios e quaisquer canais musicais deverão pagar uma multa de 50 mil reais por cada reprodução da canção. Essa determinação passa a valer após uma notificação oficial da justiça aos canais, que, de acordo com o advogado de Toninho Geraes, Fredímio Trotta, deverá acontecer nos próximos dias.
Ainda de acordo com Trotta, a decisão da Justiça do Rio não se limita ao nosso território nacional. Ela abrange não só o Brasil, mas todos os países signatários da “Convenção de Berna para a Proteção das Obras Literárias e Artísticas”.
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Indenização
Além da decisão da justiça citada anteriormente, no mesmo caso, o compositor Toninho Geraes ainda pede o pagamento de uma indenização por danos morais no valor de 1 milhão de reais e parte dos royalties de “Million Years Ago”. No caso dos royalties, Toninho exige que o pagamento seja retroativo, ou seja, todo o valor arrecadado desde o lançamento da canção em 2015.
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Em entrevista exclusiva a Veja, Toninho comentou o caso: “As provas que reunimos são cabais. Vulgarmente falando, é batom na cueca. Não conhecia muito da Adele. Mas, quando ouvi a música, notei que era um evidente plágio.”
Fonte: portalpopline