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Política

Implementação do voto impresso tem custo ‘bem baixo’, afirma procuradora: entenda.

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A procuradora Miriam Gimenes, de Mato Grosso do Sul, explicou a proposta que visa a implementação do comprovante impresso de votação, ou voto impresso, nas eleições brasileiras. A entrevista foi concedida ao , na edição desta quinta-feira, 12.

Segundo ela, a proposta visa a verificação do voto pelo eleitor, o que chama de “materialização do voto”, e a contagem pública dos votos na própria seção eleitoral. Isso descentraliza as decisões e delega ao juiz eleitoral da primeira instância a análise de quaisquer ocorrências.

“As seções eleitorais verificam”, explica Miriam. “Os próprios eleitores, os fiscais de partido e a equipe do serviço eleitoral encarregada da contagem dos votos é quem fazem [a verificação] nas localidades.”

Indagada por Diogo da Luz, empresário e comentarista de , a procuradora desconsiderou a possibilidade de descentralizar o formato eleitoral e delegá-los aos Estados, como é feito nos .

“Seria possível”, destaca a jurista, ao reforçar a importância da defesa da autoridade do legislativo sobre o processo eleitoral. “Pode haver uma proposta que contemple a proposta de descentralização.”

Vitor Brown, âncora do , lembrou que os custos eram o principal argumento contrário à adoção do comprovante impresso de votação. Segundo os opositores da ideia, seria caro adquirir e instalar a impressora às urnas eletrônicas.

Miriam Gimenes, no entanto, afirma que o custo por equipamento seria em torno de R$ 100, o que ela considera “bem baixo”. O valor seria suficiente para transformar as urnas de primeira geração em urnas de terceira geração, “que é a que o mundo utiliza hoje, depois de reprovar nossa forma de fazer a contagem do voto, que desrespeita o eleitor e a soberania popular”.

No Brasil, são utilizadas 571 urnas eletrônicas nos mais de 5,5 mil municípios do país. Ao todo, o valor total de implantação do voto impresso seria de aproximadamente R$ 57,1 milhões. A fins de comparação, o site mostra que a primeira-dama Janja da Silva gastou R$ 63 milhões em decisões tomadas com sua influência.

Fonte: revistaoeste

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