O governador Mauro Mendes reafirmou a decisão de extinguir a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) durante entrevista à imprensa. Para o governador, a medida busca tornar mais eficiente a gestão da mineração no Estado, com foco em resultados concretos. Mauro declarou que não existe a menor conexão entre a Metamat e o combate ao garimpo ilegal no estado. Mas que existe, sim, a necessidade de reformulação das políticas públicas do setor mineral no estado.
A resposta ocorreu após ser questionado sobre a relação entre a mineração ilegal e a autarquia, citando como exemplo as apreensões de máquinas usadas em garimpos ilegais, no último fim de semana em Vila Bela da Santíssima Trindade.
“Não vai continuar a Metamat. A decisão é irreversível. Não tem nada a ver com garimpo ilegal. Garimpo ilegal em Mato Grosso existe há 30, 40 anos, e a Metamat também, se ela produzisse resultados, nós não teríamos centenas de garimpos ilegais ou talvez milhares”, afirmou Mauro Mendes.
Conforme o governador, a Metamat, criada para gerenciar e desenvolver a mineração no estado, não estava alcançando os objetivos e nem estava produzindo resultados significativos.
“Não estava produzindo resultado. E isso não contribui, a sua existência para mineração, garimpo ou qualquer atividade ilegal no estado de Mato Grosso. Foi uma decisão tomada, já está sendo executada. Nós já trocamos a diretoria, já estamos fechando o planejamento para a extinção de acordo com aquilo que prevê a lei para a extinção”, concluiu.
A decisão de Mauro, autorizada por lei aprovada na ALMT, tem sido alvo de críticas de parlamentares, após o anúncio do governador em novembro. Conforme o gestor, a decisão irá resultar em uma otimização de recursos públicos e viabilidade econômica.
Fonte: hnt