Reportagens de importantes jornais dos Estados Unidos revelaram nesta semana negociações de alto nível entre Washington e Moscou com objetivo de evitar uma nova escalada na guerra na Ucrânia.
Uma investigação do Wall Street Journal apontou que o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, esteve em contato com Yuri Ushakov, um conselheiro de política externa da Rússia, e o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev.
A conversa de Sullivan com assessores do presidente russo, Vladimir Putin, teria a intenção de reduzir a violência do conflito e o risco de uma guerra nuclear, informou o veículo.
O Washington Post também publicou uma reportagem no fim de semana alegando que a Casa Branca encorajou a Ucrânia a retomar as negociações de paz com o país vizinho.
O Kremlin se recusou a comentar o assunto.
“Mais uma vez, repito que há alguns relatos verídicos, mas, na maioria das vezes, há relatos que são pura especulação”, disse o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, a repórteres nesta segunda-feira, 7.
Anteriormente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia descartado oficialmente o retorno de conversas de paz depois que a Rússia realizou referendos ilegais que resultaram na “anexação” de quatro regiões ucranianas, em setembro.
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Na ocasião, o líder ucraniano disse que poderia negociar assim que surgisse um novo presidente russo e Kiev recuperasse todo o seu território capturado.
Apesar da resistência Zelensky, autoridades americanas acreditam que o chefe de Estado provavelmente estará aberto a negociações no inverno, de acordo com o Washington Post.
À medida que as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos se aproximam, pesquisas mostram que o apoio à Ucrânia entre os eleitores republicanos está diminuindo, o que significa que a continuação da ajuda de Washington a Kiev pode estar em risco.
De acordo com uma pesquisa do Wall Street Journal, 48% dos republicanos disseram que os EUA estavam fazendo “demais” para apoiar a Ucrânia.
Outras nações, que já estavam relutantes em ajudar o país invadido, também podem pressionar por mais negociações de paz se a guerra continuar.
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Fonte: Veja