Os eleitores do Espírito Santo demonstram preferência a Jair Bolsonaro (PL) numa eventual nova disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o que demonstra o levantamento que o instituto divulgou nesta terça-feira, 10.
O pleito presidencial só ocorrerá em outubro de 2026. Contudo, se a eleição fosse hoje e não houvesse nenhum impeditivo jurídico, o ex-presidente teria 45,1% dos votos entre os capixabas. Conforme a pesquisa, o atual presidente do país ficaria exatamente 14 pontos porcentuais atrás, com 31,1%.
No cenário entre Bolsonaro e Lula, o Paraná Pesquisas também inseriu outros três nomes no levantamento: o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Eles registraram 6,4%, 3,2% e 0,4%, respectivamente.
Com essas opções, 8,6% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou anulariam. Enquanto isso, 5,2% não souberam responder ou não quiseram participar do levantamento.
Diante da situação de Bolsonaro, , a equipe do Paraná Pesquisas formulou outro cenário de possíveis candidatos ao Palácio do Planalto. Nesse, o presidente de honra do PL dá lugar ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A alteração faz com o que o petista assuma a dianteira do levantamento feito com eleitores em potencial no Espírito Santo.
Sem Bolsonaro na lista, Lula registra 32,4% das intenções de voto entre o público consultado. Tarcísio aparece com 28%. Apesar da diferença numérica, os dois estão em condição de empate técnico. Isso se dá em razão de a margem de erro do levantamento ser de 2,6 pontos porcentuais — para mais ou para menos.
Ciro, Caiado e Helder apresentam desempenhos similares ao do primeiro cenário: 10,5%, 4,3% e 0,8%, respectivamente. A parcela de nenhum/branco/nulo é composta de 15,9% do total de entrevistados. Por fim, 8,1% não souberam ou não responderam.
Para o levantamento que realizou com eleitores capixabas, o Paraná Pesquisas também se propôs a apresentar as intenções de voto tanto para o governo do Espírito Santo quanto para representantes do Estado no Senado Federal.
Na disputa pelo cargo de governador, o instituto formulou dois cenários. Em ambos, o , Lorenzo Pazolini (Republicanos), aparece numericamente à frente de eventuais adversários políticos. Ele contabiliza 22,4% e 23,6%, respectivamente.
- Lorenzo Pazolini — 22,4%;
- Paulo Hartung — 17%;
- Ricardo Ferraço — 13,8%;
- Sérgio Vidigal — 12%;
- Arnaldinho Borgo — 7%;
- Evair de Melo — 6,4%; e
- Helder Salomão — 6,4%.
Nenhum/branco/nulo: 9%. Não souberam/não responderam: 5,9%.
- Lorenzo Pazolini — 23,6%;
- Paulo Hartung — 20,6%;
- Sérgio Vidigal — 12,8%;
- Da Vitória — 7,8%;
- Helder Salomão — 6,6%;
- Euclério Sampaio — 6,4%; e
- Gilson Daniel — 3,7%.
Nenhum/branco/nulo: 11,3%. Não souberam/não responderam: 7,2%.
O nome de Pazolini também foi inserido em eventual disputa para o Senado de 2026. No ano em questão, os eleitores capixabas — assim como no Distrito Federal e demais Estados — vão eleger dois senadores. Para essa briga, o prefeito de Vitória aparece sem segundo, com 20,9%. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), surge isolado na liderança, com 41,6% das intenções de voto.
- Renato Casagrande — 41,6%;
- Lorenzo Pazolini — 20,9%;
- Paulo Hartung — 17,4%;
- Fabiano Contarato — 15,7%;
- Sérgio Meneguelli — 15,5%;
- Da Vitória — 9,3%;
- Evair de Melo — 8,9%;
- Manato — 8,4%;
- Marcos do Val — 5,1%;
- Gilvan da Federal — 5%; e
- Enivaldo dos Anjos — 2,5%.
Nenhum/branco/nulo: 6,2%. Não souberam/não responderam: 5,8%.
Para realizar o levantamento, o Paraná Pesquisas entrevistou 1.520 eleitores em potencial, que estavam espalhados em 47 dos 78 municípios do Espírito Santo. Com essa amostra, o nível de confiança do material é de 95%, informa o instituto. O trabalho de campo ocorreu de 5 a 8 de dezembro.
“As entrevistas foram realizadas por uma equipe de entrevistadores e supervisores devidamente qualificada pelo Instituto Paraná Pesquisas, com experiência e treinamento em pesquisas de opinião pública”, afirma a empresa responsável pelo material. “No decorrer do trabalho de coleta de dados, os questionários aplicados foram auditados em no mínimo 20% para verificação quanto ao cuidado na sua aplicação, bem como a adequação do entrevistado às variáveis das quotas amostrais.”
Fonte: revistaoeste