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Política

Governo solicita retirada da Embaixada do Brasil na Síria: entenda o motivo

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O Ministério das Relações Exteriores do governo Luiz Inácio Lula da Silva determinou o esvaziamento da Embaixada do Brasil em Damasco, capital da Síria. A informação foi repassada pelo Itamaraty ao Metrópoles.

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A ordem para que todo o corpo diplomático deixe o país perdura até que a situação no país se estabilize, depois da deposição do ditador Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia no último domingo, 8.

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Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a evacuação dos diplomatas brasileiros já “está em curso” e deve ser concluída nas próximas horas.

publicada no último sábado, 7, antes da queda de Assad, o Itamaraty informou que acompanhava a situação dos brasileiros na Síria e pediu que eles saíssem do país. Conforme o texto, “não há registro de nacionais entre as vítimas das hostilidades”.

Em caso de emergência, o telefone de plantão da Embaixada em Damasco é +963 933 213 438. O plantão consular do Itamaraty também permanece disponível no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp).

“O Itamaraty, por meio da Embaixada em Damasco, permanece monitorando a situação dos brasileiros na Síria”, afirmou o órgão. “O Itamaraty insta a todos nacionais que se encontrem no país a que busquem sair da Síria.”

Recomenda-se também que os brasileiros consultem o alerta, atualizado, disponível no portal consular: .”

Na nota, o Itamaraty disse que apoia uma “solução política” para o país. “O Brasil reitera a necessidade de pleno respeito ao Direito internacional, inclusive ao Direito internacional humanitário, bem como à unidade territorial síria e às resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, diz a nota. “O Brasil apoia os esforços para solução política e negociada do conflito na Síria, que respeitem a soberania e a integridade territorial do país.”

O ditador Bashar al-Assad foi deposto no último domingo, 8, depois de uma ofensiva-relâmpago de dez dias na Síria. Os rebeldes do grupo Hayat Tharir al-Sham (HTS), considerado terrorista pelos Estados Unidos, tomaram a capital Damasco. Assad fugiu para a Rússia, onde conseguiu asilo.

Na primeira aparição pública depois da tomada do poder, o líder dos rebeldes, Abu Mohammed Jolani, afirmou que a queda de Assad representa uma “vitória para a nação islâmica”.

Ele falou diante de uma multidão reunida na Mesquita Omíada, um marco de Damasco que ele visitou depois de entrar na capital. “Uma nova história, meus irmãos, está sendo escrita em toda a região após esta grande vitória”, declarou.

Fonte: revistaoeste

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