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25% dos europeus enfrentam situação financeira ‘precária’, diz pesquisa

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Uma pesquisa do Instituto Ipsos, divulgada nesta , 7, revelou que um em cada quatro europeus descreve sua situação financeira como “precária” e que mais da metade afirma ter perdido poder de compra nos últimos três anos.

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O levantamento foi encomendado pela ONG francesa de combate à pobreza Secours Populaire e entrevistou mais de 6 mil pessoas na França, Alemanha, Grécia, Itália, Polônia e Reino Unido. O estudo mensurou a percepção da população em relação ao aumento dos preços dos alimentos, , aluguel e energia, impulsionados pela alta da inflação e a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

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Cerca de 80% dos entrevistados disseram que já foram forçados a fazer cortes significativos no orçamento, incluindo reduzir viagens (62%) ou gastos com aquecimento de ambientes (47%). A crise financeira fez com que 42% fizessem empréstimos a amigos ou familiares, 40% buscassem um segundo emprego e cerca de 29% afirmaram pular uma refeição para economizar .

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Nos seis países, 64% dos entrevistados disseram que não sabem o que cortar em seguida para manter as finanças equilibradas e 28% assumiram estar com saldo negativo no banco. Cerca de 27% temiam perder suas casas por causa de dívidas.

O país mais atingido foi a Grécia, onde 68% dos entrevistados disseram que seu poder de compra caiu “muito” ou “um pouco” desde 2019, seguido por 63% na França, 57% na Itália, 54% na Alemanha, 48% no Reino Unido e 38% na Polônia.

O estudo mostrou diferenças marcantes entre os países em termos de quais grupos foram considerados com maior de na pobreza. Na Alemanha, 61% dos aposentados se sentiam em risco. Já na Itália, as pessoas mais jovens (57%) são mais vulneráveis ao aumento do custo de vida. No Reino Unido, as maiores vítimas da inflação são as famílias de pais ou mães solteiros.

Mesmo com as diferenças, a maioria concordou com uma perspectiva de futuro pessimista: 55% dos europeus disseram sentir que enfrentavam um risco muito ou pouco significativo de cair na precariedade nos próximos meses.

Fonte: Veja

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