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Política

STF forma maioria para liberar pagamento de emendas parlamentares: entenda a decisão crucial

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O formou maioria nesta segunda-feira, 2, para liberar o pagamento das emendas parlamentares. Os recursos do orçamento público estavam suspensos desde agosto deste ano. A decisão ocorreu em uma sessão virtual que o presidente da Corte, , convocou. A sessão analisou a decisão do ministro .

Até as 21h desta segunda-feira, nem todos os ministros haviam proferido seu voto. De qualquer modo, a maioria, no entanto, já se manifestou favorável à liberação, chancelando, assim, a decisão de Dino.

A suspensão das emendas, determinadas anteriormente por Dino, foi motivada por questionamentos sobre a falta de transparência na aplicação dos recursos. A decisão atual, contudo, inclui uma série de ressalvas para garantir maior controle sobre os repasses. Entre essas ressalvas está a obrigatoriedade de planos de trabalho aprovados previamente para as chamadas “emendas PIX”. 

As emendas parlamentares representam um fundo dentro do orçamento federal. Deputados e senadores destinam esse dinheiro para as suas bases eleitorais. No entanto, as emendas, principalmente as de transferência especial (emendas PIX), eram alvo de críticas por falta de rastreabilidade e clareza na sua respectiva aplicação.

De acordo com o ministro Flávio Dino, os repasses acumulados entre 2019 e 2024 somaram R$ 186,3 bilhões, um crescimento que, segundo ele, causou “desarranjo institucional com tanto dinheiro público, em tão poucos anos”. Dino estabeleceu que os repasses só poderão ocorrer caso sigam regras de transparência e rastreamento, sob monitoramento da Controladoria-Geral da União.

A decisão de Dino, com o referendo da maioria dos ministros do STF, estabelece que:

  • A liberação dos recursos só poderá ser feita mediante um plano de trabalho aprovado previamente pelo ministério responsável. 
  • Emendas de 2024 ou anteriores terão 60 dias para se adequar às novas exigências, sob pena de suspensão.
  • A partir de 2025, as bancadas estaduais e comissões legislativas deverão registrar em ata o nome dos parlamentares responsáveis pelas indicações, encerrando a prática de envio coletivo sem identificação.

O governo tentou aprovar, no Congresso, a permissão para fazer o bloqueio dos valores referentes às emendas parlamentares. No entanto, a Câmara, em votação simbólica, e o Senado, em votação nominal (por 47 votos a 14), rejeitaram a proposta.

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Fonte: revistaoeste

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