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Agronegócio

Lula na COP27: expectativa é reativar fundo de R$ 4,36 bi

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lula na cop27 - ricardo stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

A chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto em 2023 deverá trazer, na área ambiental, a reativação do mais importante de recursos voltado à questão climática, tema abordado pelo petista em diversas ocasiões durante a campanha eleitoral.

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A expectativa é de que o presidente eleito coloque para rodar um recurso de R$ 4,36 bilhões que já foi autorizado para o fundo voltado à preservação ambiental, mas que, segundo estudo realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), até hoje só teve execução de R$ 564 milhões, o equivalente a 13% do total.

Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o Fundo Clima é o instrumento financeiro do para demonstrar o compromisso brasileiro na redução das emissões de gases de efeito estufa. O tema ganha maior relevância às ésperas de mais uma Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o tema (COP 27), que teve início neste domingo (6) e será realizada no Egito até 18 de novembro.

O presidente do Egito, Abdel Fattah El Sisi, convidou Lula para participar do evento — e o convite foi aceito. A informação foi confirmada pela presidente nacional do PT, . O petista foi chamado a integrar a comitiva do governador do , Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.

O que Lula deve falar na COP27?

COP27

Foto: Divulgação

A ideia é de que Lula aproveite a participação no evento internacional para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental. Gleisi não informou as da viagem, mas disse que a ida já está decidida. Conforme o Broadcast Político apurou e noticiou mais cedo, Lula planeja sua viagem para a segunda semana do evento, entre os dias 14 e 18 de novembro.

Sobre o Fundo Clima

meio ambiente, mudanças climáticas, COP26

Foto: Mario Oliveira/MTUR

Os dados compilados pelo Inesc mostram que foram autorizados R$ 4,36 bilhões para investimentos em projetos condizentes com o Fundo Clima. Esses recursos saem dos cofres da União. Desse total, a maior parte (R$ 4,1 bilhões ou 95%) foi direcionada ao BNDES, para o banco realizar os chamados “empréstimos reembolsáveis”, que oferecem condições favoráveis a toma o recurso. O restante, R$ 233,9 milhões (5%), ficou para o Ministério do Meio Ambiente aplicar nos projetos “não reembolsáveis”, ou seja, a fundo perdido.

A realidade, contudo, é que pouco se executou. No do Ministério do Meio Ambiente, dos R$ 233,9 milhões autorizados, foram usados, até setembro de , R$ 113,9 milhões (48%). Quanto aos recursos autorizados para o BNDES emprestar, somente um quinto do total foi autorizado, ou R$ 450 milhões.

“É uma execução muito baixa. Somando os valores efetivamente executados pelo Ministério do Meio Ambiente com os desembolsados pelo BNDES, são apenas R$ 564 milhões de um total de R$ 4,36 bilhões autorizados no orçamento do Fundo”, diz Alessandra Cardoso, assessora política do Inesc.

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Fonte: canalrural

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