A Arlequim Technologies, empresa 100% brasileira especializada em soluções de computadores virtuais como serviço, é a primeira na América Latina a conquistar a certificação ISO/IEC 42001:2023 para Sistemas de Gestão de Inteligência Artificial. A certificação, emitida pela QMS Certification, reconhece organizações que estão em conformidade com os requisitos internacionais de gestão de inteligência artificial (IA). Para cumprir a norma, a empresa desenvolveu processos e políticas voltadas ao uso ético e seguro de IA, bem como um mapeamento de riscos envolvendo utilização da ferramenta e o estabelecimento de um comitê interno para tomada de ações relacionadas ao uso de IA.
De acordo com relatório da PwC, a inteligência artificial está trazendo transformações significativas para a economia global, com previsão de aumentar o PIB Global em até 15% até 2030. Esse impacto econômico, estimado em aproximadamente US$ 15,7 trilhões, está concentrado especialmente em mercados preparados para adotar ferramentas de IA em grande escala, como a América do Norte e a China. A PwC também colocou uma lupa na América Latina – e é possível que a região tenha um incremento de 5,4% do PIB devido à inteligência artificial também até 2030.
Visão da Arlequim para o futuro do mercado de IA
A certificação ISO 42001 fortalece a cultura de utilização de ferramentas de IA com base em confiança e responsabilidade pelos times da Arlequim. Além do uso interno, a Arlequim tem foco em prover outras empresas com computadores virtuais aptos a rodar o enorme volume de dados exigido por ferramentas de IA.
“Queremos inspirar outras empresas a adotarem práticas éticas e responsáveis para que a evolução do uso da IA seja positiva. A Arlequim, que tem no seu portfólio computadores virtuais utilizados no emprego de inteligência artificial, com uso de processamento gráfico em GPU´s de última geração, também precisa ser pioneira nas questões que envolvem o correto uso da tecnologia”, afirma o CEO da Arlequim Technologies, Maurício Montilla, em nota.
Para o diretor da QMS no Brasil, Neifer França, o movimento reflete a necessidade de autorregulação do mercado diante da acelerada adoção de IA nos últimos anos e dos riscos intrínsecos à inovação, como a propagação de desinformação e discriminação. “A ISO 42001 vem se consolidando como um guia fundamental para a governança, e oferece diretrizes para o desenvolvimento, monitoramento e operação responsável de sistemas de IA. Essas orientações auxiliam as empresas a programar controles que atendam a padrões éticos e técnicos de conformidade, o que minimiza os riscos”, diz.
Fonte: gazzconecta