A Advocacia-Geral da União (AGU) vai acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o coronel da reserva Anderson Freire Barboza, diretor do Curso de Gestão de Recursos de Defesa (CGERD), da .
O motivo do processo são mensagens enviadas pelo militar no WhatsApp.
Em um grupo no aplicativo, com cerca de cem pessoas — majoritariamente civis —, Freire Barboza disse, na última quinta-feira, 21, que as eleições de 2022 foram roubadas, sob a liderança de, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “desde a soltura do ladrão até todos os atos perpetrados em favor de Lula na corrida eleitoral”.
A AGU quer classificar as declarações como crime contra a honra de Lula, segundo a apuração do jornal O Globo. Em paralelo, a pasta chefiada pelo ministro vai pedir o afastamento do coronel da Escola Superior de Guerra ao , ao qual a instituição é vinculada.
As mensagens de Freire Barboza surgiram durante uma discussão sobre o indiciamento do ex-presidente e aliados por uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Barboza confirmou a publicação e disse que fez um desabafo. “Trata-se de um desabafo, pois os militares que conheço entre os 37 citados são profissionais extremamente competentes, o que naturalmente gera um sentimento de tristeza”, afirmou à Folha. “Começaram a surgir ilações sem que as informações completas fossem consideradas.”
Ele também defende discutir a veracidade da apuração da Polícia Federal (PF) sobre o suposto plano de golpe.
De toda forma, Anderson Freire Barboza ressalta que suas mensagens no WhatsApp foram “simplesmente de um cidadão indignado com a forma como algumas pessoas julgam sem conhecer todos os fatos, algo claramente pouco ético”.
Fonte: revistaoeste