O Brasil tem uma quantidade gigantesca de personalidades que marcaram a história do país. São inúmeros músicos, atores, inventores, atletas e pessoas corajosas o suficiente para desafiar uma realidade adversa para fazer a diferença. Entre tantos nomes que moldaram e ainda moldam essa história está .
Falecido em 1994, o piloto faz parte intrínseca do imaginário brasileiro. Embora muitas pessoas das novas gerações não tenham vivenciado os momentos emblemáticos de sua trajetória, a memória e seus feitos seguem vivos até hoje. É neste pensamento em que a Netflix resolveu apostar em uma narrativa ficcional baseada na vida do astro da Fórmula 1.
Ao longo de seis episódios, apresenta os principais momentos da carreira do brasileiro, momentos de superação, desencontros, alegrias e tristezas. Estrelada por , de e , a minissérie começa no início da carreira automobilística do tricampeão de Fórmula 1, do kart à sua mudança para a Inglaterra para competir na Fórmula Ford, e segue até o trágico acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino.
“O grande desafio da minha carreira”
Em entrevista ao AdoroCinema, o ator revelou os principais bastidores sobre a sua imersão na personalidade de Ayrton Senna – dos trejeitos à maneira como agia em diferentes situações. “Desde o início, eu sabia da responsabilidade que seria dar vida ao Ayrton. Infelizmente não vi ele correndo ao vivo, mas sei o quanto ele representa não só para o Brasil, mas para milhões de fãs ao redor do mundo”, disse.
Foi um processo de imersão, um mergulho que eu tive para esse personagem como nenhum outro assim, foi o grande desafio da minha carreira.
“A gente teve uns dois meses de preparação antes da filmagem, eu sabia o quão importante seria chegar na caracterização física dele. Mais próximo possível para que houvesse essa identificação imediata das pessoas, para que facilitasse a imersão das pessoas na série”, relembra o artista.
Gabriel explica que a caracterização da versão de Senna para a Netflix foi fruto de um “processo coletivo e colaborativo”, com a participação das equipes de maquiagem, cabelo e figurino, além da condução dos demais integrantes do show.
Segundo o ator, que há alguns meses estrelou uma outra cinebiografia automobilística, Ferrari, o período de pesquisa revelou um dos principais pontos para construir a sua versão do piloto. “Para mim foram muito importantes as pesquisas e as experimentações que fiz para encontrar a essência dele, para encontrar o lado humano dele, para além do que a gente tem mais de memórias – que são do Ayrton piloto, o Ayrton campeão”, explica.
“O ponto que me conectou com a essência dele, com a alma dele, foram os olhos”, revela ao refletir sobre o principal insight que teve durante o processo de preparação. “Passei a prestar muita atenção nas entrevistas, nos momentos antes da corrida. A todo momento eu prestava atenção no olhar dele – e isso foi muito importante para que essa caracterização que a gente construiu tivesse a alma dele, a essência dele.”
Como um traje de super-herói
Durante a entrevista, o AdoroCinema ainda questionou sobre o uso do uniforme como um traje de super-herói, devido à magnitude do tricampeão de Fórmula 1. “São símbolos muito cheios de energia, né? Cheios de significado. O capacete, o macacão, os próprios carros”, reflete Gabriel.
“Por mais que tudo aquilo fosse figurino, objetos recriados, réplicas, ainda assim é uma emoção muito grande por ter toda essa carga do Ayrton”, acrescentou. Estar inserido no set que você tem outros carros, outros pilotos, as equipes… é uma reconstrução de época incrível.”
Sob direção de e , Senna chega ao catálogo da Netflix em 29 de novembro, próxima sexta-feira.
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Fonte: adorocinema