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Cinema

Quentin Tarantino revela trauma com Bambi e critica filmes da Marvel: “Não estou procurando emprego”

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Quentin Tarantino tem seu próprio estilo, uma voz única e, como um dos grandes cineastas de seu tempo, também tem fortes opiniões sobre a indústria cinematográfica. Mesmo que o público já conheça seu temperamento, ainda é interessante saber como o diretor tem interagido com temas do momento.

Em recente entrevista ao Los Angeles Times, o realizador foi questionado sobre o Marvel Studios. O que a mente por trás de Pulp Fiction e Kill Bill pensa sobre os filmes de heróis que dominam as salas de cinema mundo afora?

Pois bem, Tarantino não vê a hora dos longas protagonizados por seres superpoderosos saírem de moda. Para ele, muitos diretores “mal podem esperar pelo dia em que podem dizer isso sobre filmes de super-heróis”, assim como aconteceu nos anos 1960 com o enfraquecimento de adaptações musicais.

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Sobre a possibilidade de dirigir um filme da Marvel ou da DC, ele é categórico: “Você precisa ser contratado para fazer essas coisas. Eu não sou uma mão de obra contratável. Não estou procurando emprego”.

Durante a entrevista, Tarantino ainda revisita a infância ao ser questionado sobre algum longa que não deveria ter visto quando pequeno.

“Acho que Bambi é bem conhecido por traumatizar crianças”, disse. “É um clichê, mas é verdade. O único outro filme que eu não aguentei e tive que deixar foi em um drive-in no Tennessee. Eu estava lá sozinho, sentado no cascalho ao lado de um alto-falante, assistindo Aniversário Macabro, de Wes Craven . Então, para mim, Aniversário Macabro e Bambi estão na porra da prateleira, um ao lado do outro. Ambos acontecem na floresta e ambos me fizeram dizer: ‘Eu tenho que sair daqui!’”

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O cineasta está prestes a lançar “Cinema Speculation”, seu primeiro livro de não ficção. O projeto está na mente do realizador há anos. Trata-se de uma obra sobre filmes que inspiraram “ponto de vista que vale a pena falar”.

“Fazer isso me fez respeitar ainda mais os profissionais da crítica de cinema pelo simples fato de perceber que não conseguiria fazer o que eles fazem”, revelou. “Se meu trabalho fosse assistir aos novos filmes toda semana e depois escrever o que eu achei, não posso imaginar que teria algo a dizer sobre tudo , além de oferecer um resumo da trama em um ‘bom’, ‘ruim’, ‘indiferente’. Com o livro, eu queria encontrar algo peculiar que fosse interessante e que valesse a pena falar.”

Fonte: adorocinema.com

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