Em sessão no Plenário do Senado Federal nesta segunda-feira (25), o senador Wellington Fagundes (PL-MT) repudiou as recentes ações de boicote promovidas por grandes corporações francesas contra o agronegócio brasileiro. Wellington destacou que essas medidas impactam diretamente a economia do país e, especialmente, o estado de Mato Grosso, um dos maiores produtores e exportadores de carne do Brasil.
“Essa questão está afetando diretamente a economia brasileira e, mais especificamente, o setor agropecuário, que é um dos pilares de nosso desenvolvimento. Os boicotes promovidos por grandes empresas francesas estão gerando graves impactos em nossas exportações e no comércio exterior”, declarou o senador.
Fagundes fez um apelo direto ao embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, solicitando esclarecimentos sobre as motivações por trás dessas ações, que classificou como unilaterais e sem fundamentos sólidos. “O agronegócio brasileiro, reconhecido mundialmente por sua competência e sustentabilidade, não pode ser alvo de acusações infundadas que prejudiquem sua reputação”, afirmou.
O senador também apoiou as declarações do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sobre o boicote dos frigoríficos brasileiros ao Carrefour, destacando que neste momento é essencial a união para defender o agro. “Tenho que defender este setor que sustenta milhões de empregos no Brasil e que, ao longo dos anos, tem sido referência internacional pela sua qualidade e inovação”, acrescentou.
Convocação no Senado
Fagundes anunciou ainda a apresentação de um requerimento para convocar o embaixador francês Emmanuel Lenain e o CEO do Carrefour no Brasil, Alexandre Bompard, para prestar esclarecimentos no Senado. “Não se trata apenas de boicote econômico. É uma questão de respeito e parceria entre nossos países. O Brasil continuará sua trajetória de crescimento e esperamos que a França se una a nós nesse esforço, com respeito às nossas conquistas e ao nosso povo”, enfatizou.
Para finalizar, o senador alertou para os possíveis impactos do boicote no setor agropecuário e defendeu uma solução diplomática urgente para evitar prejuízos mais profundos.
Fonte: odocumento