A segue um cardápio de refeições com regras alimentares rígidas, que vão desde a ausência de carboidratos até alimentos proibidos em eventos oficiais. Darren McGrady, ex-chef do explicou que as exigências atendem às preferências pessoais e questões de segurança e saúde.
Durante seu período de trabalho para a família, de 1982 e 1993, o chef revelou que mantinha uma dieta regrada, excluindo itens como batatas, arroz e massas nos jantares.
“Quando a rainha jantava sozinha, era muito disciplinada”, revelou o chef, em uma entrevista ao jornal The Telegraph. “A regra era evitar amidos. Geralmente, ela escolhia pratos como linguado grelhado com legumes e salada.” O chef disse ainda que a monarca fazia quatro refeições por dia, com pequenas porções em cada uma. Ela tomava café da manhã, almoçava, tomava chá da tarde e, por fim, jantava.
McGrady ainda brincou ao comparar a disciplina da rainha com a de seu falecido marido, o príncipe Philip (1921-2021). Conforme o chef, “a rainha comia para viver, enquanto o príncipe Philip vivia para comer”. O café da manhã da monarca era principalmente uma tigela de cereal e, em manhãs especiais, ela incluía ovos mexidos na refeição.
A segurança alimentar também é uma preocupação constante. Frutos-do-mar foram banidos de eventos formais para evitar o risco de intoxicação alimentar. Do mesmo modo, o objetivo é evitar situações embaraçosas, como um membro da realeza quebrando a pata de um caranguejo em público.
O respeito ao bem-estar animal e algumas causas do gênero também influenciam no cardápio. O rei Charles III, por exemplo, baniu o foie gras de suas mesas. Segundo a rainha Camilla, o alho não tem espaço em eventos diplomáticos e sociais para não causar constrangimentos com o odor.
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Fonte: revistaoeste