O perfil do no Twitter/X dá mais atenção e destaque a e a nomes ligados ao ex-presidente do que ao seu principal líder, Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde que o inquérito da sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado começou a vazar nos meios de comunicação, o partido havia feito 37 postagens ou retransmissão de outras postagens. Desse total, mais da metade eram críticas ou informações sobre o rival político.
No mesmo período, o volume de publicações sobre assuntos relacionados a Lula foi menor: apenas 7. Outras 15 se referiam a temas diversos e informações mais neutras. Uma das postagens de maior interação também se relaciona ao indiciamento do ex-presidente.
Neste sábado, 23, o canal de esquerda reforça o discurso antiliberal e, durante um resumo de notícias, volta a destacar o episódio do relatório da PF.
O perfil tenta equilibrar a variedade de assuntos ao inserir temas periféricos que vão do racismo à suposta popularidade de Lula entre o povo chinês. Um determinado post, por exemplo, tenta enaltecer a preocupação de Lula com os mais pobres.
Contudo, a programação volta a abordar o caso da suposta tentativa de golpe. Em um certo momento, em tom provocador, um post afirma que Bolsonaro terá de agir dentro das quatro linhas. O conteúdo, então, usa uma ilustração em vermelho comparando as quatros linhas a barras de uma cela na cadeia.
A PF indiciou, na quinta-feira 21, Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid e outras 34 pessoas por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo a corporação, o indiciamento reflete a existência de elementos suficientes para indicar a participação de Bolsonaro, Braga Netto e Cid em uma trama para impedir a posse de Lula naquele ano. Esse é o 3º indiciamento de Bolsonaro.
O penúltimo indiciamento foi em 4 de julho. Refere-se a uma investigação sobre suposta venda ilegal de joias sauditas no exterior. Assim, incorreria em associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. Antes, em março, havia sido indiciado por falsificar certificados de vacina.
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Fonte: revistaoeste