A sexta geração da Mitsubishi L200 não tem mais esse nome. Após décadas com o sucesso da junção da letra e do números a picape média se chama somente Triton a partir de agora. O abandono de um nome icônico, no entanto, não é inédito.
Exemplos aqui no Brasil não faltam. A principal causa é o lançamento de uma nova geração com a antiga sendo mantida em produção com outro nome. Isso aconteceu com o Corsa Sedan, que virou Classic quando a segunda geração chegou.
Mas também pode acontecer quando o sobrenome fica mais forte que o nome e foi assim que o Fiat Uno Mille acabou virando apenas Mille. Listamos, então, cinco exemplos de carros que mudaram seus batismos após anos de mercado.
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Mitsubishi L200
O sobrenome Triton chegou na quarta geração da picape para diferenciar a nova versão da antiga, que continuaria em produção. O sobrenome ganhou força e virou o batismo oficial da sexta geração. Além de mudanças no visual, a caminhonete ficou mais potente e teve mudanças técnicas para poluir menos, passando a ser abastecida com Arla 32.
Chevrolet Onix
A troca de geração também motivou a mudança de nome. Com a segunda geração do hatch e do sedã —que deixaria de ser Prisma para virar Onix Plus—, a primeira seguiria em linha para atender vendas diretas e motoristas de aplicativos. Foi quando, ao final de 2019, a dupla adotou a nomenclatura da versão mais barata e o hatch virou Joy, enquanto o sedã passou a ser chamado de Joy Plus. A dupla, com baixas vendas e sem poder atender às demandas das leis de emissões, saiu de linha em 2021.
Renault Sandero
Em um mercado cada vez mais dependente dos SUVs, o Renault Sandero já estava em baixas nas vendas, mas não a sua versão aventureira Stepway. As opções urbanas do modelo saíram de linha, mas não o Stepway, que assumiu como nomenclatura e segue em linha até hoje como opção intermediária entre o Kwid e o Kardian.
Fiat Uno
O Fiat Uno foi o primeiro carro 1.0 do mercado brasileiro e adotou o mil em italiano —Mille— para designar sua versão mais barata. E o nome pegou. Com o tempo, pouca gente usava o nome Uno para se referir ao carro. Com a chegada do Palio em 1996, a Fiat tirou as opções com motores maiores e ficou apenas o Mille, já como nome principal do carro que teve versões como EP, EX e SX.
Chevrolet Corsa
A versão sedã do Chevrolet Corsa foi um sucesso de vendas, mas com a chegada de uma nova geração, o veterano três volumes recebeu o sobrenome Classic para se identificar com sendo o antigo, que continuou em linha por mais alguns anos. O modelo, inclusive, viveu mais do que o Corsa Sedan que o sucedeu sem o mesmo êxito. Com o tempo, o emblema Corsa parou de ser usado e virou somente Classic até sair de linha em 2016 após 21 anos de produção.
Fonte: autoo