Segurança. A decolagem e o pouso são os momentos mais delicados do voo. Os comissários de bordo precisam estar atentos a qualquer anomalia – como chamas nas turbinas, vazamentos ou alguma peça solta nas asas.
Eles também precisam ser capazes de observar o ambiente externo para determinar a forma mais segura de desocupar o avião caso ele tenha feito um pouso de emergência em um local inóspito (por exemplo: é possível que as portas de um dos lados da fuselagem deem para uma ribanceira).
Além disso, em caso de evacuação, é importante que as pupilas dos passageiros estejam adaptadas à luz do lado de fora.
Caso contrário, os olhos dos dorminhocos matinais seriam ofuscados pela luz do dia – enquanto os notívagos que viram a madrugada vendo TV não conseguiriam enxergar nitidamente no breu da noite. O olho demora instantes para se adaptar, mas acidentes exigem decisões muito rápidas.
Fonte: International Air Transport Association (IATA).
Pergunta de Maria Clara Rossini, repórter da Super.
Fonte: abril