O jornal espanhol Sport publicou neste final de semana uma notícia dizendo que o ex-atacante Ronaldo Fenômeno decidiu participar da eleição a presidente da . A votação está prevista para ocorrer em março de 2026.
Com passagens por clubes como Cruzeiro, Corinthians, Barcelona e , o ídolo da Seleção Brasileira precisaria, contudo, cumprir uma série de pré-requisitos antes de tentar ocupar o principal posto político do futebol brasileiro.
Assim como na política tradicional, no esporte, pretensos dirigentes também precisam evitar conflitos de interesse. Nesse sentido, muitas vezes, são obrigados a abrir mão de cargos ou patrimônios que representam algum tipo de divergência institucional. Neste caso, Ronaldo teria que:
- Vender sua parte do Valladolid, da Espanha, onde tem cerca de 80% das ações do clube;
- Ter o apoio por escrito de quatro federações estaduais do futebol brasileiro;
- Ter o apoio de quatro clubes das séries A ou B para inscrever uma chapa;
- Convencer o colégio eleitoral da CBF a votar em maior número na sua candidatura.
O colégio eleitoral reúne 27 federações estaduais. Dentro dessas federações estão 40 clubes das duas principais divisões do futebol brasileiro (A e B), com pesos diferentes de votos. O voto de um presidente de qualquer uma das federações tem peso de 3 pontos; já o representante de um clube da Série A tem peso 2, enquanto da Série B, tem peso 1. Ou seja, considerando essa dinâmica, é fundamental que o candidato tenha um sólido apoio das federações.
Pessoas próximas a Ronaldo acreditam que pelo histórico como atleta e empresário, o ídolo brasileiro consiga obter apoio de um importante grupo do universo esportivo, incluindo jogadores, treinadores e jornalistas. Mesmo que não seja de eleitores, esse apoio ajudaria a influenciar federações e clubes na disputa eleitoral.
Conforme ainda o jornal Sport, uma das medidas de Ronaldo ao se eleger presidente da CBF seria nomear como treinador da Seleção. Atual técnico do Manchester City da Inglaterra, Guardiola já foi sondado em outros momentos, mas não teve interesse em deixar o futebol europeu.
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Fonte: revistaoeste