A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar . francisco se suicidou ao detonar explosivos e fogos de artifício na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite da última quarta-feira, 13.
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 6h57 de domingo para conter o incêndio. A casa foi isolada para a realização de uma perícia, com o objetivo de identificar a causa do incêndio. O resultado dessa análise deverá ser divulgado em até 30 dias.
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Durante o resgate, uma mulher foi retirada da residência com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo. Ela foi imediatamente socorrida e levada para o Hospital regional Alto Vale. Quando os bombeiros chegaram, o fogo já havia destruído parcialmente a estrutura, de 50 metros quadrados. A equipe iniciou o combate às chamas e realizou o rescaldo para eliminar todos os focos restantes.
Francisco Wanderley Luiz detonou explosivos na frente do Supremo Tribunal Federal e possivelmente planejava explodir a Estátua da Justiça. Ele acabou morrendo com a detonação dos artefatos.
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A investigação da Polícia Federal considera o ato como terrorista e busca determinar se Francisco agiu sozinho ou recebeu algum tipo de apoio. Explosivos adicionais e fogos de artifício foram localizados na casa onde ele estava hospedado em Ceilândia, no Distrito Federal, e também em um veículo estacionado nas proximidades da Câmara dos Deputados.
Francisco, 59 anos, deixou mensagens com advertências ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi designado relator do inquérito sobre as explosões, já que, para ele, o caso pode ter relação com o 8 de janeiro. No entanto, até agora, não foi apresentada nenhuma ligação entre os fatos.
Fonte: revistaoeste