Dino criticou as tentativas de personalização do Supremo diante das atuações dos ministros, alegando que quem chega ao órgão não tem medo de “bicho-papão e assombração”. Ele reforçou que as decisões tomadas pelo STF não dependem da vontade de um único ministro, mas sim do colegiado, composto por 11 magistrados.
“Às vezes, se tenta personalizar a atuação em figuras como o Alexandre [de Moraes] ou o Gilmar [Mendes], muito raramente em mim, deus seja louvado, mas personalizam muito neles e em outros. E acham que, eventualmente, alguém vai se intimidar. Não vai”, ressaltou.
“Quem chega ao Supremo não tem medo de bicho-papão, não tem medo de assombração. Além disso, é o colegiado que decide. Eu proponho, Alexandre propõe, Gilmar propõe, mas quem decide são os 11”, acrescentou.
Ele ainda destacou que esses ataques à instituição não irão intimidá-los, dando continuidade à atuação em defesa da Constituição e democracia.
“Não adianta achar que vai intimidar um ou outro. Primeiro, porque não vai. Segundo, porque, mesmo que fosse, estamos falando de posições colegiadas, unanimemente em defesa da Constituição”, disse.
fonte: Olhar Direto