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Operação de rastreio de celulares roubados resulta na recuperação de 67 aparelhos e na identificação de 150 possíveis receptadores em Cuiabá e Várzea Grande

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As Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande iniciaram nesta semana a primeira fase da Operação Recupera para rastreio, recuperação e devolução de celulares smartphones furtados ou roubados na região metropolitana da capital.

Esta primeira fase faz parte da operação realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e executada pela Polícia Civil de
Na quinta-feira (14) foram ouvidas, nas delegacias especializadas, 150 pessoas identificadas como possíveis receptadoras dos aparelhos furtados e intimadas a prestar informações sobre os celulares. Foram apreendidos 67 aparelhos.
 
O projeto de Mato Grosso é baseado na iniciativa pioneira desenvolvida pela Polícia Civil do Piauí que recuperou, no ano passado, 3.500 aparelhos celulares.
Para desenvolver o projeto em Mato Grosso, uma equipe da Derf de Cuiabá visitou o estado nordestino e conheceu as estratégias criadas pela Secretaria de Segurança e Polícia Civil piauiense para recuperar e devolver aparelhos roubados aos verdadeiros donos. 
 
Mediante intimação enviada pela Polícia Civil via aplicativo Whatsapp, as pessoas comparecem à delegacia especializada para a oitiva e apreensão do aparelho. O comparecimento espontâneo é levado em consideração a favor do intimado. 
Após a conclusão dos procedimentos, a Polícia Civil fará a devolução dos aparelhos aos proprietários. 
 “A operação pretende devolver a de segurança em um dos crimes patrimoniais mais comuns e que mais atingem a população, a subtração de aparelhos celulares mediante ou furto. E assim, dar uma resposta digna a esse crime e com a recuperação do bem da vítima”, pontua o delegado da Derf de Cuiabá, Daniel Paranhos Machado.
A delegada titular da Derf de Várzea Grande, Elaine Fernandes, destaca o esforço conjunto para ampliar o trabalho de recuperação dos celulares e devolução às vítimas. 
“Na maioria dos casos, tratam-se de vítimas de menor poder aquisitivo que compram os aparelhos de forma parcelada. Para alguns, é apenas um smartphone, mas, para as vítimas era o único aparelho pelo qual tinha condições de pagar ou que ainda estava pagando”, disse a delegada.

 

: Olhar Direto

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