A Coreia do Sul despachou cerca de 80 caças nesta sexta-feira, 4, após detectar um grande número de aviões de guerra norte-coreanos durante um período de quatro horas, em mais uma movimentação que aumenta a tensão entre os dois países.
Em comunicado, os militares sul-coreanos disseram ter avistado cerca de 180 aeronaves de combate da Coreia do Norte entre 11h e 15h, horário local, um dia depois de Pyongyang ter conduzido o teste de um míssil balístico intercontinental.
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A tensão na região voltou a aumentar na última segunda-feira 31, quando a Coreia do Sul e os Estados Unidos realizaram um grande exercício militar em conjunto, envolvendo centenas de caças militares e milhares de tropas.
O governo norte-coreano acusou os países de realizar um ato provocativo e respondeu com o lançamento de 23 mísseis em várias regiões do país, a maior quantidade de disparos em um único dia, com um deles caindo próximo ao território marítimo sul-coreano. Em contrapartida, Seul também lançou três mísseis terra-ar.
Segundo os militares de Seul, caças furtivos foram despachados após os aviões de guerra norte-coreanos participarem de manobras conjuntas e “manterem uma postura de prontidão”.
Após o teste do míssil balístico por parte de Pyongyang, Estados Unidos e Coreia do Sul anunciaram que estenderão os exercícios militares até o próximo sábado, 5, uma medida vista como “muito perigosa e falsa” pela mídia estatal norte-coreana.
Após participar de reunião com o alto comando militar sul-coreano no Pentágono, o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, acusou a Coreia do Norte de realizar “atividades irresponsáveis e imprudentes”.
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“Dissemos antes que esse tipo de atividade é potencialmente desestabilizadora para a região. Por isso, pedimos a eles que encerrem esse tipo de atividade e comecem a se envolver em um diálogo sério”, disse.
Uma reunião no Conselho de Segurança das Nações Unidas é esperada nesta sexta-feira para discutir o aumento da tensão na região. De acordo com um porta-voz americano da ONU, o próprio Estados Unidos, Reino Unido, França, Albânia, Irlanda e Noruega pediram um encontro aberto para discutir o assunto.
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Fonte: Veja