Ainda há R$ 8,53 milhões em dinheiro esquecido por clientes nas instituições financeiras do , de acordo com dados do divulgados nesta quinta-feira, 7. Quem ainda não consultou se tem valores a receber pode fazer isso até abril de 2025.
O prazo para resgate dos valores expirou em 16 de outubro, mas o governo concedeu os seis meses adicionais. “Depois do término desse segundo prazo, caso não haja manifestação dos titulares dos depósitos, os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional”, afirmou o Ministério da Fazenda, ao portal g1.
A pasta ressaltou ainda que a ampliação do prazo para resgate tem por objetivo afastar a ideia de que a incorporação de dinheiro esquecido pelo governo federal é um confisco. A justificativa do ministério é que a manobra fiscal ajudaria o governo a compensar a desoneração da folha de pagamentos.
Os brasileiros resgataram R$ 395 milhões das contas bancárias em setembro. Até agora, cerca de R$ 6,64 bilhões pertencem a pessoas físicas, enquanto as empresas ainda têm direito a R$ 1,89 bilhão.
BC publicou as estatísticas do Sistema de Valores a Receber (SVR) referentes à data-base de setembro/2024. Acesse: https://t.co/vJe4wU8QQD.
— Banco Central BR (@BancoCentralBR) November 7, 2024
A maior parte dos valores esquecidos está em banco, que totalizam R$ 5,06 bilhões. Administradoras de consórcios vêm logo depois, com R$ 2,27 bilhões de capital esquecido.
No entanto, a maioria dos recursos é de pequena quantia. O Banco Central revelou que 63,52% dos valores são inferiores a R$ 10, e apenas 1,83% das contas ultrapassam R$ 1 mil a receber.
Pessoas físicas e jurídicas que acreditam ter direito a valores esquecidos podem consultar o , no site do Banco Central. Para fazer a consulta, é necessário informar o CPF ou CNPJ, além da data de nascimento do titular ou do falecido, caso se trate de uma herança.
Se houver valores a serem resgatados, o dinheiro será devolvido em até 12 dias, desde que todas as informações fornecidas estejam corretas.
Para os casos envolvendo falecidos, os herdeiros ou representantes legais deverão ter o CPF da pessoa em mãos, além de comprovar sua condição de herdeiro, inventariante ou representante legal.
A plataforma de consulta está disponível exclusivamente no site do Banco Central, onde os usuários poderão verificar quais instituições possuem valores a serem devolvidos e seguir os passos indicados para o resgate.
Fonte: revistaoeste