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Tecnologia

Família Real Saudita busca investir no setor de carros elétricos: os planos dos magnatas do petróleo

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A briga pelo mercado de carros elétricos vai além da disputa entre a chinesa BYD e a Tesla, de — o embate chegou até mesmo à Arábia Saudita, o famoso país dos magnatas do petróleo.

Construída com investimentos da Família Real árabe, a Lucid Motors luta contra prejuízos para ganhar espaço nesse mercado.

No terceiro trimestre de 2024, por exemplo, a Lucid entregou 2,7 mil veículos. As vendas dos carros elétricos, porém, não impediram a empresa ligada à Família Real Saudita de ter ficado no prejuízo.

De acordo com os relatórios sobre as opções de julho a agosto, houve um prejuízo de US$ no período. Contudo, a companhia não apresenta sinais de reduzir investimentos — ou mesmo de diminuir o ritmo de produção. Ao contrário, a empresa tem projetos para acelerar seu crescimento.

A produção da Lucid

Apesar de ser uma das grandes apostas estratégicas sauditas para a geração de riqueza, a produção da empresa não ocorre no Oriente Médio. A sede fica no Vale do Silício, na Califórnia. E a companhia decidiu construir uma nova fábrica nas proximidades da de Phoenix, no Arizona.

O novo local foi projetado para produzir 10 mil carros elétricos por ano. Além disso, o projeto foi concebido de modo a comportar a expansão da linha de montagem de até 300 mil veículos.

Os carros elétricos e a Arábia Saudita

O petróleo é a grande fonte de riqueza da economia saudita. A extração local é responsabilidade da Aramco, que é controlada pelo governo árabe. O caixa dessa companhia equivale a mais da metade do produto interno bruto do país.

A grande dependência fez a Família Real Saudita criar um fundo de investimentos cujo foco é diversificar as de renda e a base econômica do país — o Public Investment Fund (PIF). A Lucid é um dos muitos ativos que fazem parte dele.

O PIF também investe em diversos setores, entre eles: infraestrutura, tecnologia, esportes, turismo e produção de alimentos. No setor agropecuário, mantém investimentos em gigantes brasileiras, como a BRF e a Minerva Foods.

Fonte: revistaoeste

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