No Brasil, o Dia do Cinema Nacional é comemorado em duas datas. A primeira, em 19 de junho, simboliza o ítalo-brasileiro Afonso Segreto, que registrou as primeiras imagens em movimento no Brasil em 1898. Já a segunda, celebrada nesta terça-feira (5) e, anualmente, nesta mesma data, demarca 8 filmes projetados na primeira exibição pública de cinema no Brasil, em 1896.
Para comemorar, o Primeira Página resolveu relembrar alguns títulos que marcaram as telinhas dos brasileiros nos últimos anos e que se tornaram símbolos clássicos da cultura cinematográfica no Brasil. Dê uma espiada!
1 – Central do Brasil (1998)
Na trama, Fernanda montenegro interpreta Dora, uma escritora de cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Após o atropelamento da mãe do menino Josué, Dora decide ajudar o garoto a encontrar o pai que nunca conheceu. Lançado há 26 anos, o enredo que emocionou o país foi indicado ao Oscar de 1998, ano de seu lançamento.
2 – Cidade de Deus (2002)
O filme marcou uma geração e segue, ainda em 2024, sob os holofotes do público. Na narrativa, o crescimento do crime organizado é retratado pelo fotógrafo Buscapé, uma espécie de protagonista-narrador. O filme é uma adaptação do livro Cidade de Deus, de Bráulio Mantovani.
O bandido Zé Pequeno, interpretado por Leandro Firmino, foi o responsável por uma das cenas mais icônicas do cinema nacional, onde Zé Pequeno questiona um garoto: ”Quer um tiro no pé ou na mão?”.
3 – Carandiru (2003)
Conhecido como o maior presídio da América Latina, a história do Carandiru é contada pelo médico Drauzio Varella, através do ator Luiz Carlos Vasconcelos. O médico se depara com uma dura realidade de violência, superlotação e instalações altamente precárias. A realidade por trás das grades ganha o poder de chocar e emocionar o Brasil, ao retratar um dos fatos históricos mais emblemáticos do país.
4 – tropa de Elite – Missão Dada é Missão Cumprida (2007)
O drama policial traz a violência urbana através da conduta policial. Baseado no livro Elite da Tropa, de autoria de André Batista, Rodrigo Pimentel e Luiz Eduardo Soares, a história que conquistou o coração do público através da atuação de Wagner Moura, ou melhor, “Capitão Nascimento”, retrata a realidade do BOPE e as inúmeras vertentes que permeiam o servir a pátria.
5 – Ó Paí, Ó (2007)
No centro histórico do Pelourinho, em Salvador, um animado cortiço é o local onde a narrativa ganha vida. A partir de um episódio de falta d’água, o personagem Roque, representado por Lázaro Ramos, dá o tom à trama, que traz em seu interior uma série de temas relevantes à sociedade.
6 – Era uma vez (2008)
Interpretado por Thiago Martins, o jovem “Dé” representa o lado “pobre” da história. Periférico, nascido e criado na favela do Cantagalo, no Rio de Janeiro, o rapaz se apaixona pela garota de Ipanema, Nina, papel interpretado por Vitória Frate. A partir de diferenças sociais profundas, o amor entre os jovens se desdobra em um final trágico.
7 – O Homem do Futuro (2011)
Marcado por uma experiência traumática, onde foi humilhado e traído em uma festa de faculdade, o brilhante físico João “Zero”, após abrir uma espécie de “ponte” para o passado, luta para alterar o futuro e finalizar sua jornada ao lado da amada helena, representada na trama por Aline Moraes. O desafio travado por João Zero é mudar o passado sem alterar o futuro. Mas, para isso, durante o enredo vive uma espécie de jornada do herói.
8 – Que horas ela volta? (2015)
Val, representada por Regina Casé, é uma empregada de confiança da família. Para manter o emprego, Val deixa a criação da filha de lado e passa a ser uma espécie de segunda mãe do filho de sua patroa. Tudo muda, quando a filha Jéssica, representada por Camila Márdila, quer o apoio da mãe e pede para morar na casa da família para prestar vestibular. A partir da volta de Jéssica para a vida de Val, a história relata uma série de tensionamentos sociais e familiares vividos na vida cotidiana.
Fonte: primeirapagina